[CAROS BLOGUISTAS: AQUI FICA UM RESUMO DO 1º DISCURSO OFICIAL PROFERIDO PELO Sr PRESIDENTE DA REPÚBLICA, MARCELO REBELO DE SOUSA, NO 5 DE OUTUBRO. COMO É SABIDO, ELE LAMENTO A EXISTÊNCIA DE TANTOS CASOS NA VIDA POLÍTICA E LEMBROU QUE OS POLÍTICOS DEVIAM SER UM (BOM) EXEMPLO PRÓS DEMAIS CIDADÃOS!ProfAnónima]
«05 Outubro: Exemplo de quem exerce poder é fundamental para se acreditar na República, diz PR
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu hoje que o exemplo dos que exercem o poder é fundamental para que o povo continue a acreditar na República, sublinhando que «o 05 de Outubro está vivo».
"O exemplo dos que exercem o poder é fundamental sempre para que o povo continue a acreditar no 5 de outubro", afirmou o chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, numa intervenção nas comemorações da Implantação da República, que decorreram na Praça do Município, em Lisboa.
Sublinhando que "o 05 de outubro está vivo", mas só se todos lhe derem vida para que os portugueses se possam rever na República democrática, Marcelo Rebelo de Sousa destacou a necessidade de quem exerce o poder de dar o exemplo de "constante humildade, de proximidade, de frugalidade, de independência, de serviço pelos outros, de todos os outros, mas com natural atenção aos mais pobres, carenciados, excluídos".
Insistindo na importância do exemplo, o Presidente da República notou que nestes anos de crescimento económico, com prolongados sacrifícios para muitos, celebrar o 05 de Outubro é mais do que "voltar a fazer dele feriado", recordar 1910 ou homenagear vultos notáveis da República.
"106 anos depois, o 5 de Outubro está vivo e o essencial da sua mensagem ética não se esfuma no tempo", vincou.
Tal como estão vivos os princípios de que "todo o poder político é temporário, não se transmite por herança", é "limitado e sujeito a controlo por outro poder político e sempre pelo povo", acrescentou.
"Está vivo o princípio de que todo o poder político nasce do voto popular, deve preocupar-se com a proximidade relativamente à fonte de legitimação, cumpre uma missão ao serviço da comunidade, não é propriedade de ninguém, pessoa, família, clã, classe, partido, grupo cívico, religioso, cultural ou económico", disse, salientando que está igualmente vivo o princípio de que "todo o poder politico deve evitar confusão ou promiscuidade com poder económico".
E, continuou o Presidente da República, ao longo destes 106 anos a República foi também ‘aprendendo', nomeadamente a juntar a correção das desigualdades à liberdade.
Tal como ‘aprendeu' que separar as igrejas do Estado não é o mesmo que impor padrões que neguem a liberdade de crença e de religião ou que "a democracia sem autonomias regionais e locais, sem descentralização é uma democracia fraca".
"Aprendeu de que pouco vale a liberdade e a democracia se as comunidades que as integram num mundo cada vez mais global preferirem a guerra à paz, o sacrifício dos direitos à sua garantia, o arbítrio de alguns ao respeito de todos", vincou. (In Diário Digital, 5/10/2016)
NB: JULGAMOS QUE ESTE DUSCRSO MERECIA SER MAIS COMENTADO/ANALISADO, MAS O ANÚNCIO DA ELEIÇÃO DE ANTÓNIO GUTERRES PRA SECRETÁRIO-GERAL DA ONU, EMPURROU PRA 2º PLANO ESSA ANALISE, ONTEM E HOJE!(e amanhã?)
«05 Outubro: Exemplo de quem exerce poder é fundamental para se acreditar na República, diz PR
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu hoje que o exemplo dos que exercem o poder é fundamental para que o povo continue a acreditar na República, sublinhando que «o 05 de Outubro está vivo».
"O exemplo dos que exercem o poder é fundamental sempre para que o povo continue a acreditar no 5 de outubro", afirmou o chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, numa intervenção nas comemorações da Implantação da República, que decorreram na Praça do Município, em Lisboa.
Sublinhando que "o 05 de outubro está vivo", mas só se todos lhe derem vida para que os portugueses se possam rever na República democrática, Marcelo Rebelo de Sousa destacou a necessidade de quem exerce o poder de dar o exemplo de "constante humildade, de proximidade, de frugalidade, de independência, de serviço pelos outros, de todos os outros, mas com natural atenção aos mais pobres, carenciados, excluídos".
Insistindo na importância do exemplo, o Presidente da República notou que nestes anos de crescimento económico, com prolongados sacrifícios para muitos, celebrar o 05 de Outubro é mais do que "voltar a fazer dele feriado", recordar 1910 ou homenagear vultos notáveis da República.
"106 anos depois, o 5 de Outubro está vivo e o essencial da sua mensagem ética não se esfuma no tempo", vincou.
Tal como estão vivos os princípios de que "todo o poder político é temporário, não se transmite por herança", é "limitado e sujeito a controlo por outro poder político e sempre pelo povo", acrescentou.
"Está vivo o princípio de que todo o poder político nasce do voto popular, deve preocupar-se com a proximidade relativamente à fonte de legitimação, cumpre uma missão ao serviço da comunidade, não é propriedade de ninguém, pessoa, família, clã, classe, partido, grupo cívico, religioso, cultural ou económico", disse, salientando que está igualmente vivo o princípio de que "todo o poder politico deve evitar confusão ou promiscuidade com poder económico".
E, continuou o Presidente da República, ao longo destes 106 anos a República foi também ‘aprendendo', nomeadamente a juntar a correção das desigualdades à liberdade.
Tal como ‘aprendeu' que separar as igrejas do Estado não é o mesmo que impor padrões que neguem a liberdade de crença e de religião ou que "a democracia sem autonomias regionais e locais, sem descentralização é uma democracia fraca".
"Aprendeu de que pouco vale a liberdade e a democracia se as comunidades que as integram num mundo cada vez mais global preferirem a guerra à paz, o sacrifício dos direitos à sua garantia, o arbítrio de alguns ao respeito de todos", vincou. (In Diário Digital, 5/10/2016)
NB: JULGAMOS QUE ESTE DUSCRSO MERECIA SER MAIS COMENTADO/ANALISADO, MAS O ANÚNCIO DA ELEIÇÃO DE ANTÓNIO GUTERRES PRA SECRETÁRIO-GERAL DA ONU, EMPURROU PRA 2º PLANO ESSA ANALISE, ONTEM E HOJE!(e amanhã?)
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