[TRAZIDO DO FACEBOOK/CONTA DA CONCELHIA DO CDS TAROUCA: POSTADO ONTEM, DIA 22 DE JUNHO]
Cds-pp Tarouca Cds há cerca de uma hora
MANIFESTO ELEITORAL: TORNAR TAROUCA MELHOR (Carlos Cabral)
Decidi liderar uma candidatura à Câmara Municipal de Tarouca nas próximas eleições autárquicas, apoiada pelo meu partido, o CDS – Partido Popular.
1. Em primeiro lugar, e antes de mais quero salientar que esta minha candidatura parte da vontade de tornar este concelho melhor, porque Tarouca merece, sendo certo de que todos os de que gostam e amam este concelho não devem ficar insensíveis ao dever de contribuir para este objetivo, no qual me incluo. De facto este concelho foi para mim, amor à primeira vista, pois desde os longínquos finais dos anos oitenta, aquando duma visita ao concelho no âmbito profissional, fiquei perplexo com este vale, quer pela iniciativa empresarial, pela beleza paisagística, pela riqueza arquitetónica, ficando desde logo claro que estas terras tinham história e potencialidades manifestadas nos recursos endógenos, que podiam proporcionar uma elevada qualidade de vida para os seus habitantes. Assim, me radiquei neste concelho desde jovem, aqui fiz os meus projetos de vida, onde nasceram as minhas filhas, construi a minha habitação, e aqui quero continuar a viver, porque é nesta terra que sempre estará o meu futuro, mas como tudo na vida, esta paixão por Tarouca precisa de ser alimentada, sendo necessário para que tal aconteça, criarmos um concelho melhor onde as oportunidades surjam de uma forma sustentada e duradoura. É por estas razões que, sem ser um profissional da política, sinto a necessidade de me dedicar ao serviço da causa pública, também como forma de agradecimento a esta terra que tão bem me acolheu.
2. Ter sido membro da Assembleia Municipal de Tarouca no decorrente mandato, bem como alto responsável de empresas a nível local, regional e nacional, constatei que o apelo que me foi feito pelo CDS-PP e por muitos cidadãos residentes, para encabeçar a lista à Câmara Municipal de Tarouca, tinha muito sentido e era extremamente oportuno, dado que o poder autárquico que governou os destinos deste concelho, não foi capaz de potenciar este concelho como o mesmo merecia, não houve uma linha orientadora estratégica, o que desiludiu em parte os munícipes, dado que para além da rede rodoviária e de alguns equipamentos sociais implantados no concelho, o que é certo, é que o tecido empresarial que floresceu nesta região nos anos 90, perdeu a sua dinâmica, provocando desemprego e obrigando muita do população ativa a ter que procurar novas paragens, para fazer face aos constrangimentos criados neste concelho. Assim, a população de Tarouca está consciente que este projeto levado até aqui pelos responsáveis da autarquia, está caduco, não se coaduna com as suas expetativas de vida, não responde às suas necessidades, nem aumenta a sua qualidade de vida e o seu bem-estar.
3. A candidatura que eu encabeço, assenta numa visão estratégica para o concelho, começando por definir a nossa missão e o que queremos para o concelho, sendo claro que queremos um concelho melhor, mas definir também quais os meios para alcançar esse objetivo, ou seja qual vai ser a nossa orientação estratégica. Em primeiro lugar trabalhar para as pessoas, em segundo lugar manter diálogo permanente com a sociedade tarouquense em geral e em particular com as associações e as IPSS do concelho, em terceiro temos que revitalizar a economia, em quarto fixar a população, em quinto apostar na juventude proporcionando-lhe melhor educação e atividades culturais e desportivas, porque os jovens são os homens e mulheres de amanhã, em sexto lugar criar melhores condições para a população sénior, por último e não menos importante evitar a exclusão social, criando politicas sociais e de integração capazes de orgulhar o nosso concelho. Contudo, para que isto seja possível temos que ser rigorosos no sentido de consolidar as contas da autarquia, porque as mesmas estão numa situação algo complicada, até porque, se queremos recorrer ao próximo quadro de fundos comunitários, temos que dotar a Câmara de recursos próprios, dado que os mesmos serão necessários para fazer face à parte que diz respeito à autarquia.
Para a prossecução destes objetivos convidámos pessoas que pelo seu curriculum e perfil, fossem capazes de dar corpo a esta politica estratégica que definimos para os próximos anos deste concelho, para além de que vamos trabalhar com as juntas de freguesia em moldes de parceria permanente com melhor distribuição de recursos, a que vamos chamar de “novas parcerias”, pois, são estas em primeira mão que convivem diretamente com a população, sendo elas em primeiro lugar que transmitem os anseios e as necessidades das pessoas, sendo assim, também devem ser elas as protagonistas do desenvolvimento das freguesias, os louros devem ser para elas e não para a Câmara. Nós vamos ter trabalho de formiguinha, ao mesmo tempo motivar todas as pessoas envolvidas neste projeto e todos os trabalhadores da autarquia, sendo nosso objetivo valorizar o desempenho de todos os trabalhadores da Câmara e das freguesias, proporcionando-lhe novas competências e evolução na carreira.
4. Tudo isto é necessário porque assistimos nos nossos dias a uma profunda e sistemática mudança na forma de pensar, agir e resolver os problemas, pelo que, é necessário ter consciência destas rápidas alterações, e quem não se adaptar a estas constantes mudanças a caminho da globalização, não apanhará o comboio do progresso e da modernização. A gestão das câmaras também têm que acompanhar estas novas realidades, sendo necessário ser geridas por pessoas devidamente informadas e com competência reconhecida, foram estas as minhas exigências para encabeçar a lista, ou seja, a possibilidade de escolher as pessoas que tivessem as características que eu considero indispensáveis para desenvolver o nosso projeto para o concelho.
Torna-se estritamente necessário ter uma visão estratégica para que o concelho de Tarouca não perca o comboio da modernização, possibilitando ao nosso município um crescimento sustentado e harmonioso, que contribua para a fixação da população, para a criação de emprego, para a estabilidade das famílias, para a eliminação da pobreza, para uma melhor educação e cultura, para uma melhor segurança, para melhores acessibilidades, para um melhor tecido empresarial e económico, para uma melhor agricultura, para um melhor turismo e para a maximização do bem-estar de todas as pessoas deste concelho.
5. Efetivamente nenhuma das outras candidaturas até agora conhecidas mostrou a capacidade de alterar o rumo do concelho, o candidato do PS fez parte dos anteriores executivos, sendo o candidato do anterior modelo de desenvolvimento do concelho, que não interessa continuar, dado que de renovação nada tem, sendo a continuação da falta de rumo e de uma visão para o concelho. O candidato do PSD já faz parte do atual executivo, não reconhecendo que seja capaz de ter e colocar em prática uma visão estratégica para o concelho, até porque ser membro do executivo na oposição, não pode ser ilibado da responsabilidade do que não se fez no concelho e deveria ter sido feito. A candidatura do BE, para além do seu candidato morar muito recentemente no concelho, apesar de lhe ser reconhecido alguns dotes a nível cultural, o que é certo, é que para liderar uma Câmara precisa-se ter muita mais experiência e competências a nível de gestão dos recursos, que não apresenta no seu curriculum.
É também por isto que sinto, que com o apoio do CDS-PP distrital e local, e de muitos munícipes de Tarouca, incluindo na nossa lista muitos elementos independentes, mas muito competentes, que apresento uma candidatura muito credível aos Tarouquenses, realista, transparente, colocando claramente os problemas que nos afligem, que não anuncia uma onda de promessas impossíveis, mas capaz de criar os alicerces para um futuro melhor dos Tarouquenses e de esperança.
Carlos Cabral
Tarouca, 15 de junho de 2013.
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