CAROS BLOGUISTA: COMEÇOU ESTA 2ª FEIRA A CONFERÊNCIA SOBRE O CLIMA E OS DADOS QUE OS RESPONSÁVEIS POLÍTICOS DO MUNDO VÃO TER EM CIMA DA MESA SÃO OS QUE SE SEGUEM:

«Clima: Dados sobre saúde do Planeta estão mais alarmantes do que nunca
A conferência do Clima da ONU começa na segunda-feira em Marraquexe com indicadores mais alarmantes do que nunca sobre o aquecimento global: aumento das temperaturas e da concentração de CO2, subida do nível do mar e recuo dos glaciares.
Este ano, o Planeta poderá bater o seu terceiro recorde anual consecutivo de calor desde que começou o registo das temperaturas, em 1880.
Nos nove primeiros meses de 2016, a temperatura ficou 0,98°C acima da média do século XX (que era de 13,88°C), ultrapassando em 0,12°C o recorde anterior, do mesmo período de 2015.
No ano de 2015, a subida média da temperatura mundial fora de 1°C face à era pré-industrial, indicador usado nas negociações internacionais sobre o clima.
No Ártico, a temperatura à superfície alcançou, em 2015, os níveis recorde de 2007 e 2011, com um aumento de 2,8°C face ao início do século XX, quando foram compilados os primeiros registos.
Também as concentrações dos três principais gases com efeito de estufa, dióxido de carbono, metano e protóxido de azoto - alcançaram novos picos em 2015.
Pela primeira vez, a concentração de C02, o principal gás com efeito de estufa, ultrapassou durante todo o ano as 400 ppm (partes por milhão) à escala global e a tendência é para se manter.
Em todo o mundo, o recuo dos glaciares nos maciços de tipo alpino continuou em 2015, pelo 36.º ano consecutivo.
A Gronelândia perdeu perto de 2700 mil milhões de toneladas de gelo entre 2003 e 2013.
A mais pequena extensão de gelo ártico no verão atingiu os 4,4 milhões de km2 a 16 setembro, atrás só atrás do recorde de 2012 (3,39 milhões de km2).
O oceano Ártico poderá ficar sem gelo no verão até 2030.
O nível dos oceanos continuou a subir em 2015, cerca de 70 milímetros acima da média registada em 1993.
O mar tem subido gradualmente à volta da Terra cerca de 3,3 milímetros por ano, com subidas mais rápidas em certos pontos do Pacífico e do Índico.
Este fenómeno poderá acelerar-se nos próximos decénios, à medida que os glaciares e as calotes polares forem derretendo, ameaçando a vida de milhões de habitantes das costas terrestres.
Se as emissões de gases com efeito de estufa continuarem a aumentar ao ritmo atual, o recuo da calote antártica poderia, por si só, fazer subir o nível do mar em um metro até 2100, o que representa o dobro das estimativas anteriores.
Alguns climatólogos alertam que o número de fenómenos climáticos extremos ligados às alterações climáticas (secas, incêndios florestais, inundações, furacões) duplicou desde 1990.
O desregulamento climático deverá ainda fazer aumentar a violência dos tufões na China, Taiwan, Japão e nas duas Coreias, segundo um estudo recente que conclui que "nos últimos 37 anos, os tufões que atingiram o leste e o sudeste asiático ganharam 12 a 15% de intensidade".
Das 8.688 espécies ameaçadas ou quase ameaçadas, 19% (1.688) são afetadas pelo aquecimento global, nomeadamente pelas temperaturas e pelos fenómenos extremos que envolve.
Um aquecimento global superior a 1,5ºC, limite ambicioso referido no Acordo de Paris a par de 2°C, representaria uma mudança nos ecossistemas da bacia do Mediterrâneo inédita em 10 mil anos.» (IN JN-5/11/2016)
COMO PODEM VER, A TERRA ESTÁ DOENTE!...
DAQUI: http://www.jn.pt/mundo/interior/dados-sobre-saude-do-planeta-estao-mais-alarmantes-do-que-nunca-5481336.html
ResponderEliminar