(IN TVI/24)
Segundo os dados do INE, esse risco continua a aumentar e é mais visível nas famílias com crianças
«Risco de pobreza afeta quase dois milhões de portugueses
Segundo os dados do INE, esse risco continua a aumentar e é mais visível nas famílias com crianças
O Risco de pobreza continuou a aumentar em Portugal em 2013, afetando já quase dois milhões de portugueses, de acordo com os dados do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Segundo os dados do INE, 19,5 por cento das pessoas estavam em risco de pobreza em 2013 face aos 18,7 por cento do ano anterior, apesar de ter existido um aumento dos apoios sociais às situações de doença e incapacidade, família ou desemprego.
As estatísticas do INE assinalam ainda que, apesar de o aumento do risco de pobreza ter abrangido todos os grupos etários, foi maior nos casos dos menores de 18 anos, tendo o risco de pobreza passado de 24,4 por cento em 2012 para 25,6 por cento em 2013.
«A presença das crianças num agregado familiar está associada ao aumento do risco de pobreza, sendo de 23,0 por cento para as famílias com crianças dependentes e de 15,8 por cento para as famílias sem crianças dependentes», cita a Lusa.
As famílias monoparentais e os agregados com três ou mais crianças foram os que registaram maiores taxas de risco de pobreza (38,4%), enquanto os agregados com três ou mais adultos e com crianças dependentes viram o seu risco de pobreza aumentar cinco pontos percentuais entre 2012 (23,8%) e 2013 (28,8%).
Os dados revelam ainda aumentos do risco de pobreza das pessoas com emprego(10,7%, mais 0,3 pontos percentuais face a 2012) e dos reformados(12,9%, mais 0,2 pontos percentuais face a 2012).
Em 2013, o risco de pobreza atingiu com maior impacto as mulheres, segundo o INE, apontando um risco de pobreza feminino de 20,0% face a 18,9% para os homens.
Entre os desempregados, o risco de pobreza atingiu os 40,5 por cento, consolidando-se a tendência de aumento que vinha desde 2010.
O fosso entre ricos e pobres voltou a acentuar-se, passando de 6,0 em 2012 para 6,2 em 2013. Os rendimentos dos 10 por cento da população com maiores recursos foi 11,1 vezes superior ao rendimento dos 10 por cento da população com menores recursos (10,7 em 2011 e 9,4 em 2010).
O inquérito do INE apresenta ainda dados provisórios relativos a 2014 sobre à situação de privação material, adiantando que nesse ano 25,7% dos residentes em Portugal viviam em privação material e 10,6% em situação de privação material severa, dados semelhantes aos registados no ano anterior.
As famílias com crianças são às que mais frequentemente se encontram em privação material (26,3%) e em privação material severa (11,3%).
Entre a população em privação material e privação material severa, 55,5% das pessoas não conseguiam pagar uma semana de férias por ano fora de casa, 42,2% das pessoas não conseguiam assegurar o pagamento imediato de uma despesa inesperada de cerca de 400 euros e 28,3% não tinham capacidade para manter a casa aquecida.
O INE analisou ainda a taxa de risco de pobreza ou exclusão social, que conjuga a taxa de risco de pobreza com a privação material severa e a intensidade laboral per capita muito reduzida (menos de 20 por cento do tempo de trabalho possível), concluindo que este atinge em 2014 mais de um quarto da população (27,5 por cento), valor idêntico aos registados em 2012 e em 2013.»
2-PRA PENSAR OU ENTÃO PRA SE DIVERTIR UM POUCO!-X
As estatísticas do INE assinalam ainda que, apesar de o aumento do risco de pobreza ter abrangido todos os grupos etários, foi maior nos casos dos menores de 18 anos, tendo o risco de pobreza passado de 24,4 por cento em 2012 para 25,6 por cento em 2013.
«A presença das crianças num agregado familiar está associada ao aumento do risco de pobreza, sendo de 23,0 por cento para as famílias com crianças dependentes e de 15,8 por cento para as famílias sem crianças dependentes», cita a Lusa.
As famílias monoparentais e os agregados com três ou mais crianças foram os que registaram maiores taxas de risco de pobreza (38,4%), enquanto os agregados com três ou mais adultos e com crianças dependentes viram o seu risco de pobreza aumentar cinco pontos percentuais entre 2012 (23,8%) e 2013 (28,8%).
Os dados revelam ainda aumentos do risco de pobreza das pessoas com emprego(10,7%, mais 0,3 pontos percentuais face a 2012) e dos reformados(12,9%, mais 0,2 pontos percentuais face a 2012).
Em 2013, o risco de pobreza atingiu com maior impacto as mulheres, segundo o INE, apontando um risco de pobreza feminino de 20,0% face a 18,9% para os homens.
Entre os desempregados, o risco de pobreza atingiu os 40,5 por cento, consolidando-se a tendência de aumento que vinha desde 2010.
O fosso entre ricos e pobres voltou a acentuar-se, passando de 6,0 em 2012 para 6,2 em 2013. Os rendimentos dos 10 por cento da população com maiores recursos foi 11,1 vezes superior ao rendimento dos 10 por cento da população com menores recursos (10,7 em 2011 e 9,4 em 2010).
O inquérito do INE apresenta ainda dados provisórios relativos a 2014 sobre à situação de privação material, adiantando que nesse ano 25,7% dos residentes em Portugal viviam em privação material e 10,6% em situação de privação material severa, dados semelhantes aos registados no ano anterior.
As famílias com crianças são às que mais frequentemente se encontram em privação material (26,3%) e em privação material severa (11,3%).
Entre a população em privação material e privação material severa, 55,5% das pessoas não conseguiam pagar uma semana de férias por ano fora de casa, 42,2% das pessoas não conseguiam assegurar o pagamento imediato de uma despesa inesperada de cerca de 400 euros e 28,3% não tinham capacidade para manter a casa aquecida.
O INE analisou ainda a taxa de risco de pobreza ou exclusão social, que conjuga a taxa de risco de pobreza com a privação material severa e a intensidade laboral per capita muito reduzida (menos de 20 por cento do tempo de trabalho possível), concluindo que este atinge em 2014 mais de um quarto da população (27,5 por cento), valor idêntico aos registados em 2012 e em 2013.»
2-PRA PENSAR OU ENTÃO PRA SE DIVERTIR UM POUCO!-X
Todos aqueles quem têm conhecimento destes números e continuam a dizer que "a única crise de que Portugal padece é a de valores" (os jovens não querem estudar nem respeitam os pais, etc, etc), deviam morder uma malagueta,,,,
ResponderEliminarO QUE TÊM A DIZER A ISTO?!
ResponderEliminar«Entre os desempregados, o risco de pobreza atingiu os 40,5 por cento, consolidando-se a tendência de aumento que vinha desde 2010.»
PERGUNTA:
ResponderEliminarÉ IMPRESSÃO MINHA OU AS REACÇÕES A ESTE POST JÁ ESTÃO A FAZER-SE PELO FACEBOOK?!?
NANÔ (Ninguém Aqui Nasceu Ontem)
Se sim, ainda bem.
EliminarJAIME NOGUEIRA PINTO DISSE:
ResponderEliminar«A GRANDE MAIORIA DOS POBRES (portuguesas) SÃO BOAS PESSOAS, SENÃO NEM PODÍAMOS SAIR DE CASA!» (IN CM)
CADÊ AS RESPOSTAS SOCIAIS???
ResponderEliminarTb não se pode querer tudo: já temos "sinalizações", "seminários", "estatísticas", certo?! Agora as respostas lá hão-de chegar um dia!
EliminarAssunção Monteiro
0-A foto que acompanha o texto foi retirada da Net, e é de uma criança portuguesa! Infelizmente, já não precisamos de ir buscar fotos a África pra decorar um texto sobre esta temática:onde estava esta, estavam muuuitas mais.
ResponderEliminar1-«As famílias com crianças são às que mais frequentemente se encontram em privação material (26,3%) e em privação material severa (11,3%).»
2-«Entre os desempregados, o risco de pobreza atingiu os 40,5 por cento, consolidando-se a tendência de aumento que vinha desde 2010.»
3-«O fosso entre ricos e pobres voltou a acentuar-se, passando de 6,0 em 2012 para 6,2 em 2013.»
(deixado nos diversos)
ResponderEliminarPERGUNTA: O QUE MUDOU DE LÁ (2009) PARA CÁ (2014/15)?!
«quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Dia da terceira idade assinala-se hoje
Carregue no título, leia a notícia e conclua.
SERÃO OS LARES OS MELHORES LOCAIS PARA UMA VELHICE COM QUALIDADE?
HÁ IDOSOS - MILHARES - QUE NÂO FAZEM UMA ALIMENTAÇÃO CORRECTA - E ALGUNS PASSAM FOME - POR CAUSA DA FALTA DE DINHEIRO. Vergonha nossa!!!»
(IN Blog Asas da Montanha)
Bom, parece que já vamos ficar on?
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