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sexta-feira, 2 de setembro de 2016

(3)DESEMPREGO JOVEM: SOBE A TAXA DOS NEM...NEM!


[CAROS BLOGUISTAS: EM MEADOS DE AGOSTO FORAM DIVULGADOS OS DADOS ESTATÍSTICO DO DESEMPREGO. E SE AO NÍVEL DOS "ADULTOS" REGISTOU-SE UMA MELHORIA SIGNIFICATIVA, JÁ AO NÍVEL DO DESEMPREGO DOS JOVENS OS NÚMEROS  SÃO DEVERAS PREOCUPANTES, POIS QUASE 20% NÃO TRABALHAM MAS TAMBÉM NÃO ESTUDAM. E SE O ÓCIO É INIMIGO DO HOMEM, ENTÃO  DOS JOVENS!? VOTOS DE BOA LEITURA!]
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«Portugal é um dos países onde mais cresceu número de jovens que não trabalha nem estuda

Entre os países europeus, Portugal está entre aqueles que tiveram um maior agravamento do número de jovens “nem nem”. Nem a trabalhar, nem a estudar. Um indicador que pode medir melhor as dificuldades dos jovens do que a taxa de desemprego.
Em 2006, dos portugueses entre os 20 e os 24 anos, 12,6% não estava a trabalhar, a estudar ou em formação. São os chamados NEET ("neither in employment nor education and training") ou "nem nem". Em 2015, segundo os dados publicados hoje pelo Eurostat, essa percentagem tinha disparado para os 17,5%. Esta variação de 4,9 pontos percentuais foi a 8ª maior da União Europeia neste período.

No total da UE, quase cinco milhões de jovens dos 20 aos 24 anos estavam nessa situação. Isto é, 17,3% da população dessa faixa etária. As maiores percentagens observam-se em Itália (31,1%) e Grécia (26,1%). Do outro lado do espectro, os valores mais baixos pertencem à Holanda (7,2%) e Luxemburgo (8,8%).

"Embora a proporção de jovens [nem nem] com idades entre 20-24 anos tenha permanecido relativamente estável na UE no seu todo entre 2006 e 2015, ocorreram importantes variações na última década em Estados-membros", escreve o Eurostat. "Em dez deles, a percentagem de NEET diminuiu, com as reduções mais significativas a serem registadas na Alemanha (-5,9 pontos percentuais), Bulgária (-5,3), República Checa (-2,9) e Polónia (-2,8)."

No que diz respeito aos agravamentos, as maiores variações vieram de Itália (mais 9,5 pontos percentuais), Grécia (9,3), Espanha (9), Chipre (8,5), Irlanda (7,8), Croácia (5,4), Roménia (5,2) e, como já foi referido, Portugal (4,9).

Este indicador é importante porque assinala o número de jovens que estão, de facto, desocupados. Ou seja, pode ser mais importante para analisar as dificuldades deste grupo etário do que a taxa de desemprego (que conta, por exemplo, com estudantes que procuram trabalho).

Os NEET são jovens que não estão empregados (são desempregados ou inactivos), nem estão integrados em qualquer tipo de educação ou formação formal ou informal nas quatro semanas que precederam o inquérito. » (In Jornal de Negócio-16/8/2016)

Aquele Abraço!
ProfAnónima

NB:COMO PODEM VER ESTE TEXTO ESTÁ INSERIDO NO LOTE DOS DENOMINADOS "POLÍTICA NACIONAL", MAS TAMBÉM NOS AFECTA!...

3 comentários:

  1. OUTRO TEXTO RELACIONADO: «Desemprego cai para 10,8% e toca mínimo de 2011

    http://www.jn.pt/economia/interior/desemprego-cai-para-108-e-toca-minimo-desde-inicio-de-2011-5331352.html#ixzz4H4uhWScW »

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  2. Assunto muito pertinente. Soluções??

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  3. OUTRO TEXTO RELACIONADO:«ECONOMIA 2 de setembro 2016

    Miguel Cabrita: “Desemprego não desceu apenas com trabalhos sazonais”»

    http://sol.sapo.pt/artigo/522457/miguel-cabrita-desemprego-nao-desceu-apenas-com-trabalhos-sazonais-

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