[CAROS BLOGUISTAS: ESTE FIM-DE-SEMANA DECORREU A X CONVENÇÃO DO BLOCO DE ESQUERDA (NO FUNDO É UM CONGRESSO MAS OS BLOQUISTAS CHAMAM-LHE CONVENÇÃO), SOB O LEMA "MAIS FORÇA PRA VENCER". AGORA, AQUI VÓS DEIXAMOS UM TEXTO DO "SOL" QUE TRADUZ UM RESUMO DE DOIS DOS SEUS FUNDADORES E HISTÓRICOS: FRANCISCO LOUÇÃ E LUÍS FAZENDA! VOTOS DE BOA LEITURA! ProfAnónima]
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X CONVENÇÃO DO BE: DISCURSOS DE ALGUNS "HISTÓRICO" DOS BE
«Louçã orgulhoso, Fazenda cauteloso
Louçã: "Catarina é a protagonista da maior transformação da esquerda dos últimos 40 anos"
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"Cuidado, que o melhor está para vir". Francisco Louçã, o mais carismático fundador do Bloco, foi à convenção dizer que foi muito bem substituído no partido. Está orgulhoso do Bloco e das suas vitórias. E não teve receio de dizer que o mérito é daquela que nesta convenção vai ser eleita coordenadora, o cargo que foi anteriormente apenas ocupado por Louçã. E como se chegou ao sucesso do BE? Louçã não tem dúvidas: "Graças à Catarina, protagonista da maior transformação política em Portugal e na esquerda nos últimos 40 anos". E "o melhor está para vir".
Louçã manifestou o seu "orgulho" quando viu Marisa Matias "a brilhar na campanha presidencial" e o mesmo "orgulho" quando vê Pedro Filipe Soares, o líder parlamentar "a defender uma Caixa Geral de Depósitos pública". "E é assim que aqui chegámos". Das "heroínas" que fazem o Bloco atual, só Mariana Mortágua não foi referida.
O fundador fez uma grande defesa do acordo de esquerda, apresentando uma dicotomia simples: "Queríamos Passos, o partido das sanções contra Portugal ou o Bloco a defender o povo?". Mas não há cheques em branco e o acordo com o PS é para ser cumprido. "Medida a medida, não as deixaremos cair. Ai de quem deixe cair. Tem que se haver connosco". A mensagem para o governo ficou dada.
Antes, outro fundador do Bloco de Esquerda, Luís Fazenda, decidiu marcar com mais sublinhados as distâncias do Bloco face ao governo PS. "Este não é o nosso governo. É um governo que estamos a apoiar mas não é o nosso governo. É importante que façamos esta distinção junto das pessoas", disse Fazenda. O Bloco quer "ir mais longe" e o PS "não garante esse governo de esquerda". "Sim, estamos numa maioria parlamentar, mas não fazemos parte de uma coligação governamental", disse o antigo líder da UDP, apontando que o caminho é menos proximidade com o PS e não mais. Deu como exemplo o desastre eleitoral do partido "Livre/Tempo de Avançar", sem citar o nome. "Quem foi [para as eleições legislativas] defender uma coligação com o PS vaporizou-se. Quem se demarcou, teve resultados". "Este é o caminho. O plano é poder liderar uma maioria social e política".
Dos dois fundadores, Louçã está claramente mais entusiasmado com o acordo de esquerda. Fazenda apoia, mas aponta os riscos.» (In Sol, 25/6/2016)
NB: O PRÓXIMO TEXTO SOBRE ESTE ASSUNTO SERÁ UM RESUMO DO DISCURSO DA AGORA COORDENADORA DO BE: CATARINA MARTINS!(antes era só uma "mera" porta-voz....)
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X CONVENÇÃO DO BE: DISCURSOS DE ALGUNS "HISTÓRICO" DOS BE
«Louçã orgulhoso, Fazenda cauteloso
Louçã: "Catarina é a protagonista da maior transformação da esquerda dos últimos 40 anos"
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"Cuidado, que o melhor está para vir". Francisco Louçã, o mais carismático fundador do Bloco, foi à convenção dizer que foi muito bem substituído no partido. Está orgulhoso do Bloco e das suas vitórias. E não teve receio de dizer que o mérito é daquela que nesta convenção vai ser eleita coordenadora, o cargo que foi anteriormente apenas ocupado por Louçã. E como se chegou ao sucesso do BE? Louçã não tem dúvidas: "Graças à Catarina, protagonista da maior transformação política em Portugal e na esquerda nos últimos 40 anos". E "o melhor está para vir".
Louçã manifestou o seu "orgulho" quando viu Marisa Matias "a brilhar na campanha presidencial" e o mesmo "orgulho" quando vê Pedro Filipe Soares, o líder parlamentar "a defender uma Caixa Geral de Depósitos pública". "E é assim que aqui chegámos". Das "heroínas" que fazem o Bloco atual, só Mariana Mortágua não foi referida.
O fundador fez uma grande defesa do acordo de esquerda, apresentando uma dicotomia simples: "Queríamos Passos, o partido das sanções contra Portugal ou o Bloco a defender o povo?". Mas não há cheques em branco e o acordo com o PS é para ser cumprido. "Medida a medida, não as deixaremos cair. Ai de quem deixe cair. Tem que se haver connosco". A mensagem para o governo ficou dada.
Antes, outro fundador do Bloco de Esquerda, Luís Fazenda, decidiu marcar com mais sublinhados as distâncias do Bloco face ao governo PS. "Este não é o nosso governo. É um governo que estamos a apoiar mas não é o nosso governo. É importante que façamos esta distinção junto das pessoas", disse Fazenda. O Bloco quer "ir mais longe" e o PS "não garante esse governo de esquerda". "Sim, estamos numa maioria parlamentar, mas não fazemos parte de uma coligação governamental", disse o antigo líder da UDP, apontando que o caminho é menos proximidade com o PS e não mais. Deu como exemplo o desastre eleitoral do partido "Livre/Tempo de Avançar", sem citar o nome. "Quem foi [para as eleições legislativas] defender uma coligação com o PS vaporizou-se. Quem se demarcou, teve resultados". "Este é o caminho. O plano é poder liderar uma maioria social e política".
Dos dois fundadores, Louçã está claramente mais entusiasmado com o acordo de esquerda. Fazenda apoia, mas aponta os riscos.» (In Sol, 25/6/2016)
NB: O PRÓXIMO TEXTO SOBRE ESTE ASSUNTO SERÁ UM RESUMO DO DISCURSO DA AGORA COORDENADORA DO BE: CATARINA MARTINS!(antes era só uma "mera" porta-voz....)
DAQUI:http://sol.sapo.pt/artigo/514531/louca-orgulhoso-fazenda-cauteloso-
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