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quinta-feira, 1 de outubro de 2015

(0)POSTE-ZERO DE OUTUBRO/15!

ARQUIVO TAROUCAndo

41 comentários:

  1. [TRAZIDO DO DIÀRIO DE NOTÍCIAS/DN (2/10/2015)]

    LEGISLATIVAS/15: MAIS UMA MEGA-SONDAGEM

    «Sem maioria, sem empate: PAF com 38%, PS fica-se pelos 32%

    por Miguel MarujoHoje149 comentários

    Sondagem coloca coligação Portugal à Frente à frente da intenção de voto dos inquiridos, contra 32% do PS. CDU e BE obteriam 9% cada um.


    Se as eleições legislativas fossem hoje, a coligação Portugal à Frente (PAF) ganhava com 38% dos votos dos inquiridos, contra 32% do PS. CDU e BE obteriam 9% cada um, segundo a sondagem realizada pelo Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica Portuguesa (CESOP) para o DN/JN/Antena 1/RTP.

    Fora da margem de erro, para os socialistas sonharem com o empate técnico, e longe da maioria absoluta, para PSD e CDS sonharem com uma governação em que não dependam de mais nenhuma força política. Tudo somado: na noite de 4 de outubro, a indefinição promete instalar-se. Depois de ter dito que sabe muito bem o que fazer no pós-eleições, o Presidente da República indicou esta quinta-feira que não estará nas comemorações do 5 de Outubro, na manhã seguinte às legislativas.

    Na intenção direta de voto - em que 15% não sabe em quem votar, 10% garantem que não irão às urnas e 2% se recusam a responder -, a PAF recolhe 28% dos votos dos inquiridos, o PS 23% e a CDU e o BE 7% cada. Com trabalho de campo, extrapolados os indecisos (com base apenas nas intenções de voto dos inquiridos que disseram que iam votar "de certeza" ou "em princípio") chega-se à estimativa dos resultados eleitorais antes indicada.

    Entre os partidos sem representação parlamentar mais vezes citados estão o PAN com 1%, o PCTP/MRPP com 1%, o PDR (0,7%) e o Livre (0,6%). A estimativa dos resultados eleitorais aponta para 1% para cada uma destas quatro forças, com todos os outros partidos a ficarem abaixo de 1%. Os brancos e nulos são 4% na intenção direta de voto, 5% na estimativa de resultados.

    Nesta sondagem, diminuiu o número de indecisos e de recusas, o que poderá ser explicado pela alteração de método usado. Até aqui, nas tracking polls diárias, o voto era por telefone e nesta sondagem é por voto em urna. A aproximação da data das eleições também poderá ter contribuído para este facto. »


    (ENVIADO POR:AM)

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  2. (IDEM)

    «Coligação à frente mas ainda longe da maioria absoluta


    por Miguel Marujo e Paula Sá AmanhãComentar





    Fotografia © MIGUEL A. LOPES/ LUSA


    PSD-CDS estão mais perto da maioria absoluta do que o PS de vencer as eleições: projeção DN/Católica põe Passos e Portas seis pontos à frente de Costa. Solução para governo nas mãos de Cavaco




    O Presidente da República terá um problema entre mãos para resolver na noite de 4 de outubro: estará instalada a incerteza sobre o próximo governo de Portugal, de acordo com a sondagem da Universidade Católica para DN/JN/Antena 1/ RTP. A coligação fica fora da maioria absoluta - longe de o PSD e o CDS poderem garantir uma governação estável como deseja Cavaco Silva - e os socialistas ficam fora da margem de erro, para sonharem com o empate técnico.

    Talvez estes dados tenham influenciado o Presidente a resguardar-se. Depois de ter dito que sabe muito bem o que fazer no pós-eleições, o Presidente da República anunciou ontem que não estará nas comemorações do 5 de Outubro, na manhã seguinte às legislativas (ver pág. 8). Cavaco evita assim dirigir-se ao país num momento em que todos os cenários estarão na mesa.


    A tendência vem sendo clara nas últimas semanas. A coligação Portugal à Frente (PAF) está mais próxima da maioria absoluta do que o PS da vitória. Se as eleições legislativas fossem hoje, a PAF ganharia com 38% dos votos, contra 32% dos socialistas. CDU e BE obteriam 9% cada um, segundo o inquérito realizado no passado fim de semana pelo Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica Portuguesa.

    Na intenção direta de voto - em que 15% não sabem em quem votar, 10% garantem que não irão às urnas e 2% se recusam a responder -, a PAF recolhe 28% dos votos dos inquiridos, o PS 23% e a CDU e o BE 7% cada. Extrapolados os indecisos (com base nas intenções de voto dos inquiridos que disseram que iam votar "de certeza" ou "em princípio") chega-se à estimativa dos resultados eleitorais antes indicada (ver gráficos).

    Traduzido por número de deputados, a coligação pode ficar no limiar da maioria absoluta, alcançando entre 99 e 114 mandatos (precisaria de 116), mas bem longe dos atuais 132 (108 do PSD e 24 do CDS). O PS verá crescer a sua bancada atual (são 74 deputados), seja no pior cenário (78) seja no melhor dos resultados (95) - mas sempre abaixo da coligação (embora, a sós, para baralhar, o PSD possa ter menos deputados eleitos do que o PS).»

    (Idem)

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  3. (TRAZIDO DO DN (2/10)]

    LEGISLATIVAS/2015: O DIA SEGUINTE

    «Quatro cenários governativos


    por Miguel Marujo e Paula SáAmanhãComentar


    Fotografia © Ângelo Lucas/Global Imagens





    Que solução de governo sairá do Parlamento eleito no dia 4 de outubro?








    Cenário 1: A incerteza. Coligação sem maioria terá de esperar pelo PS

    É o cenário para o qual aponta a sondagem do DN - e o que mais insistentemente tem sido apresentado nos estudos de opinião. Passos Coelho e Paulo Portas não conseguem fazer crescer a sua base de apoio no Parlamento. Podem ensaiar acordos de incidência parlamentar com o PS, mas é pouco provável que os socialistas estejam para aí virados. Até porque o partido entrará em convulsão, com a liderança de António Costa a ser posta em causa. Só com um novo líder será possível perceber que entendimentos futuros poderão ser encontrados - ou não. O primeiro embate será já no novo Parlamento, com a discussão do programa do governo, que não tem de ir a votos. A não ser que as bancadas da oposição se conjuguem para apresentar uma moção de rejeição ao documento. Neste cenário, a dramatização será óbvia: PSD e CDS criticarão a oposição por funcionar como força de bloqueio (termo tão caro a Cavaco Silva) e não respeitar o voto popular. Mas provavelmente o verdadeiro teste à sobrevivência (mesmo que curta) do governo será a votação do Orçamento do Estado para 2016. E o PS já disse que o pode chumbar.


    Cenário 2: A certeza. O sonho de Cavaco: uma maioria do PSD e do CDS

    É o sonho de Cavaco Silva: fica garantida uma maioria, a estabilidade e a governabilidade, que o Presidente da República tanto tem insistido. Com os dois partidos que o apoiaram desde a primeira e aos quais reconheceu a obra feita (gestos e palavras que sempre mereceram críticas contundentes de socialistas, comunistas e bloquistas). A maioria absoluta abre caminho a Passos Coelho e a Paulo Portas para prosseguirem mais quatro anos com a política que os dois traçaram no atual executivo. Os líderes do PSD e do CDS têm pedido aos portugueses para que, nas suas palavras, não desperdicem nas urnas os sacrifícios que fizeram nestes quatro anos, atirando o país para a "aventura" do PS a governar, sozinho ou coligado com a "esquerda radical". Neste cenário, o secretário-geral socialista, António Costa, não resistirá à noite de 4 de outubro. O líder do PS aproveitou a magra vitória de António José Seguro nas europeias, de maio de 2014, para pôr em causa a liderança socialista de então. Com as expectativas criadas de que faria bem melhor do que Seguro, a pesada derrota do PS só teria um destino: a sua imediata demissão.

    Cenário 3: A indefinição. PS ganha sem maioria. São os mandatos que decidem futuro







    Ler Artigo Completo



    (ENVIADO POR:AM




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  4. [TRAZIDO DO NOTÍCIAS AO MINUTO (2/10/2015)]

    LEGISLATIVAS/15: COMO VAI SER A NOITE DO DIA D?!

    «Televisões farão sondagens à boca das urnas no domingo

    A cobertura da noite eleitoral das televisões inclui a divulgação de sondagens à boca das urnas, uma projeção da abstenção às 19:00 pela RTP e emissões especiais da "Quadratura do Círculo" (SIC Notícias) e do "Governo Sombra" (TVI24).

    Estas são algumas das novidades avançadas pelas três televisões generalistas - RTP, SIC e TVI, contactadas pela agência Lusa.



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    Na RTP, a operação de cobertura das eleições legislativas de domingo será conduzida pelos apresentadores José Rodrigues dos Santos, João Adelino Faria e Carlos Daniel, numa emissão especial com início às 18:00 e que irá prolongar-se até cerca da meia-noite, em simultâneo na RTP1 e RP Informação e no 'site', de acordo com a estação pública.

    A emissão especial arranca às 18:00 com "A Hora Decisiva", que apresentará os desenvolvimentos do dia e irá acompanhar o encerramento das urnas eleitorais e os primeiros diretos às sedes partidárias, incluindo os partidos sem assento parlamentar que podem vir a eleger deputados.

    Às 19:00, a RTP avançará com uma projeção sobre a taxa de abstenção, que conta com a participação de Pedro Magalhães, especialista em sondagens.

    Uma hora depois, será divulgada a sondagem à boca das urnas feita pela Universidade Católica.

    A operação da RTP conta com um painel político composto por Nuno Morais Sarmento (PSD), Augusto Santos Silva (PS), João Oliveira (PCP), Marisa Matias (BE) e Adolfo Mesquita Nunes (CDS-PP), moderado por Carlos Daniel, para interpretar os resultados e desenvolvimentos.

    A partir das 22:45, a RTP avança com a emissão "A Hora Seguinte", conduzido por João Adelino Faria e onde serão analisados os resultados eleitorais com Viriato Seromenho Marques, André Macedo, José Manuel Fernandes e Miguel Pinheiro.

    Uma das novidades é que o 'site' da RTP vai ter câmaras em direto nas sedes da coligação PSD/CDS-PP, PS, CDU e Bloco de Esquerda.

    Na SIC, a emissão eleitoral arranca com o resultado de uma grande projeção da Eurosondagem, às 20:00, de acordo com a estação de Carnaxide.

    Esta projeção avançará com a composição do parlamento e quem será o vencedor.

    Rodrigo Guedes de Carvalho irá conduzir a emissão, que terá diretos nas sedes partidárias, e contará com Clara de Sousa a moderar o painel de comentadores Marques Mendes (PSD), António Vitorino (PS) e Miguel Sousa Tavares, onde será feita a análise de todos os resultados, e com Bento Rodrigues, que irá explicar os resultados oficiais.

    A SIC e a SIC Notícias terão emissão em simultâneo a partir das 19:45.

    Uma das novidades é que a SIC Notícias vai ter uma emissão da "Quadratura do Círculo" especial, a seguir à emissão simultânea.

    Na TVI, a emissão contará com os apresentadores José Alberto de Carvalho, Judite de Sousa e Pedro Pinto e terá uma projeção à boca da urna feita pela Intercampus.

    Nos comentários à noite eleitoral, além de Marcelo Rebelo de Sousa, conta-se ainda com um painel composto por José Eduardo Moniz, Constança Cunha e Sá e Sérgio Figueiredo, de acordo com a estação de Queluz.

    Do lado partidário, os comentadores são Miguel Relvas (PSD), António Pires de Lima (CDS-PP), Francisco Assis (PS), João Ferreira (PCP) e Fernando Rosas (BE).

    A transmissão da cobertura eleitoral arranca cerca das 18:00 na TVI24, canal onde terá lugar uma emissão especial do "Governo Sombra" à meia-noite.

    As eleições legislativas estão marcadas para 04 de outubro.»

    (ENVIADO POR: UCdB)

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  5. (IDEM 1/10/2015)

    LEGISLATIVAS/15: QUEM VAI CONCORRER AOS 230 LUGARES DA AR PORTUGUESA?!

    «No domingo terá 16 opções de voto. Sabe quais são?

    Não têm assento parlamentar, mas apresentam-se a eleições para conseguir eleger deputados e ganhar uma voz na Assembleia da República. Nos boletins de voto de 4 de outubro, serão 16 as opções. Sabe quais são?

    Depois de, há quatro anos, 17 forças políticas terem ido a votos, os portugueses preparam-se para, no próximo dia 4 de outubro, escolher uma entre as 16 opções constantes nos boletins de voto.

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    Além dos partidos que atualmente têm assento parlamentar (PSD/CDS, PS, PCP/PEV e BE), mais 12 forças partidárias, quase todas de esquerda, concorrem por um lugar em São Bento.

    Ainda que com poucos recursos e tempo de antena nas televisões, aqueles que são comummente designados de pequenos partidos tentam travar grandes lutas. Conseguir eleger um deputado é, para a maioria, o desafio.

    É possível, a avaliar pelas sondagens, que o Partido Democrático Republicano (PDR) o consiga. O partido criado este ano pelo ex-bastonário da Ordem dos Advogados Marinho e Pinto tem a justiça como uma das principais bandeiras e propõe-se a alterar o sistema judicial em Portugal.

    Bem posicionado para conseguir eleger um mandato está também o Livre/Tempo de Avançar de Rui Tavares e Ana Drago, que concorre pela primeira vez às legislativas e está apostado em reestruturar a dívida, suspender as Parcerias Público-Privadas e referendar novos tratados da União Europeia.

    A dívida pública é também uma preocupação da plataforma Agir, que agrega o Partido Trabalhista Português (PTP) e o Movimento Alternativa Socialista (MAS) e é encabeçada por Joana Amaral Dias. Anunciada em março, esta coligação aposta no combate à corrupção e visa impedir o perpetuar dos mesmos atores políticos no poder.

    Mais transparência na política e promoção do emprego é o que reivindica o Nós, Cidadãos!, um movimento fundado em junho do presente ano, que rejeita a definição ‘pequeno partido’ e se candidata a todos os círculos eleitorais. Mendo Castro Henriques assume-se como líder.

    Apostado em alargar o regime de incompatibilidades entre a política e os negócios e mudar o regime está o Partido Popular Monárquico (PPM), que, apesar de não ter um lugar no Parlamento, concorreu a quase todas as eleições desde 1974.

    Aos eleitores, os representantes do Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses/Movimento Reorganização do Partido do Proletariado (PCTP/MRPP), de inspiração marxista e maoista, prometem a saída do euro e a entrada numa nova moeda: o novo escudo.

    Aquele que é um dos mais antigos partidos em Portugal conseguiu o seu melhor resultado em 2011, mas não foi suficiente para eleger um deputado.

    Nesse mesmo ano, estreava-se nos boletins de voto o Partido-Pessoas-Animais-Natureza (PAN), que luta pelo reconhecimento da dignidade dos animais não humanos. As questões ambientais são também uma preocupação.

    (CONT.)

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  6. (IDEM 1/10/2015)

    LEGISLATIVAS/15: QUEM VAI CONCORRER AOS 230 LUGARES DA AR PORTUGUESA?! (continuação)

    «(...)

    Nesse mesmo ano, estreava-se nos boletins de voto o Partido-Pessoas-Animais-Natureza (PAN), que luta pelo reconhecimento da dignidade dos animais não humanos. As questões ambientais são também uma preocupação.

    A defender os princípios da doutrina social da Igreja Católica está o Partido Cidadania e Democracia Cristã (PVP/CCD), que concorre apenas por quatro ciclos eleitorais (Aveiro, Braga, Santarém e Viana do Castelo) e apela à revogação da lei do aborto, insurgindo-se ainda contra o casamento homossexual.

    Os reformados e pensionistas formam o Juntos pelo Povo, fundado no início do ano por um movimento de cidadãos criado na Madeira, e o Partido Unido dos Reformados e Pensionistas (PURP), a mais recente formação política em Portugal.

    O primeiro defende que a habitação da família seja “impenhorável”, deseja aplicar maior transparência na gestão das dívidas à Segurança Social e estimular a criação de sistemas privados de pensões complementares ao modelo atual. Já o segundo empenha-se no sentido de que as pensões mais baixas sejam equivalentes ao salário mínimo, pelo fim das penalizações para quem pede reforma antecipada e pela criação de um banco de medicamentos grátis.

    E a provar que nem só as contas entram na equação, o que o Movimento Partido da Terra (MPT) pretende medir não é o Produto Interno Bruto (PIB), mas a Felicidade Interna Bruta (FIB), fazendo Portugal subir no ranking no que a este indicador diz respeito. É a vocação ecologista que lhe dá nome.

    Na extrema-direita, a força política liderada por José Pinto Coelho surge como uma opção nos boletins de voto. O Partido Nacional Renovador (PNR) quer cortar nas gorduras do Estado e alterar a lei da nacionalidade. Concorreu a quatro eleições legislativas, mas nunca elegeu deputados.»

    FIM

    (Idem)

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  7. [TRAZIDO DO EXPRESSO (4/10/15)]

    LEGISLATIVAS/15:???

    «
    Legislativas 2015

    PàF acusa António Costa de violar a lei eleitoral


    04.10.2015


    Coligação PSD/CDS diz que o líder do PS apelou ao voto numa altura em que as urnas continuam abertas na Região Autónoma dos Açores



    Joana Pereira Bastos


    A coligação Portugal à Frente (PàF) acusa António Costa de violar a lei eleitoral, fazendo um apelo ao voto quando as urnas ainda estão abertas.

    "As urnas ainda estão abertas e temos de respeitar o voto dos açorianos. Não posso deixar de lamentar o comportamento de António Costa, que fez um claro apelo ao voto", afirmou Pedro Mota Soares, vice-presidente do CDS-PP, e até agora ministro da Solidariedade, do Trabalho e da Segurança Social.

    O secretário-geral do PS manifestou-se esta tarde tranquilo quanto ao resultado das legislativas, garantindo que irá respeitar a vontade dos portugueses, mas que acredita na vitória do PS.

    “Os cenários apontam para a vitória do PS e a clara maioria dos portugueses deseja isso. O PS está preparado para isso com humildade. Não tenho dúvidas sobre qual é o cenário que fui vendo e sentindo na rua”, declarou António Costa.

    Em conferência de imprensa num hotel em Lisboa, Pedro Mota Soares e José Matos Correia, do PSD, comentaram as projeções relativas à abstenção, que dão conta de um aumento da participação relativamente às legislativas de 2011, considerando que isso reflete uma mensagem clara dos portugueses.

    "Com este aumento da taxa de participação, os portugueses querem transmitir que querem uma vitória indiscutível e que quem ganhe, seja quem for, tenha as condições necessárias para governar o país", frisou Matos Correia, que também fez referência às declarações de António Costa.

    "Ao contrário de outros que, em clara violação da lei eleitoral, começam já a fazer declarações antes das urnas estarem fechadas nos Açores, a coligação, para já, só fala nos dados da abstenção", disse.»

    (idem)

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  8. [IN NOTÍCIAS AO MINUTO (4/10)]

    LEGISLATIVAS/15:SONDAGENS À BOCA DA URNA!

    «Coligação PàF vence sem maioria absoluta. Bloco faz história

    As primeiras projeções dão uma vitória clara à coligação de Pedro Passos Coelho (PSD) e Paulo Portas (CDS) nas eleições legislativas, realizadas este domingo. A grande surpresa é, porém, a 'ascensão' do Bloco que ultrapassa a CDU.

    As projeções da RTP, SIC e TVI dão a vitória à coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP) nas eleições legislativas de hoje, com alguns intervalos máximos próximos da maioria absoluta. Todas as projeções indicam ainda que o PS ficou em segundo lugar e que o Bloco de Esquerda poderá ser a terceira força política mais votada, à frente da CDU.

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    A coligação PàF, liderada por Pedro Passos Coelho e Paulo Portas, vence assim as legislativas mas sem maioria absoluta. As projeções colocam a coligação com um resultado de 36,4% a 40,2%, segundo a sondagem à boca das urnas realizada pela Eurosondagem. Assim, PSD e CDS terão no máximo 108 deputados, o que não lhes garante a maioria.
    Por seu lado, o PS terá entre 29,5% e 33,1%. O Bloco de Esquerda sobe a terceira força política mais votada, elegendo entre 16 a 19 deputados, revelando-se a grande surpresa da noite, já que a mesma sondagem à boca das urnas aponta para uma votação da CDU entre 15 a 18 deputados

    O Livre/Tempo de Avançar consegue um deputado e o PDR tem hipótese de eleger dois deputados.

    A abstenção rondará os 36,41%

    Confira os dados recolhidos à boca das urnas:


    (cont.)

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  9. SONDAGENS FEITAS À BOCA DA URNA(cont.)

    Confira os dados recolhidos à boca das urnas:

    Todas as projeções indicam ainda que o PS ficou em segundo lugar e que o BE poderá ser a terceira força política mais votada, à frente da CDU.

    De acordo com a sondagem da Universidade Católica para a RTP, a coligação Portugal à Frente alcançará entre 38 a 43% dos votos (108 a 116 deputados), o PS 30 a 35% (80 a 88 deputados), o BE 08 a 11% (16 a 20 deputados), a CDU (PCP/Os Verdes) 07 a 09% (13 a 17 deputados) e o Livre Tempo de Avançar com cerca de 1% dos votos (pode eleger um deputado).

    A sondagem da Eurosondagem para a SIC dá a vitória da coligação Portugal à Frente (PaF) com 36,4 a 40,2% dos votos (100 a 108 deputados), o PS com 29,5 a 33,1% (84 a 90 deputados), o BE com 8,1 a 10,5% (16 a 19 deputados), a CDU com 6,5 a 09% (15 a 18 deputados), o Partido Democrático Republicano (PDR) com 0 a 02% (com a possibilidade de eleger dois deputados) e o Livre Tempo de Avançar com 0 a 1% (com a possibilidade de eleger um deputado).

    A TVI dá vitória à PaF com um intervalo entre os 36,8 e os 41,6% (106 a 118 deputados), enquanto o PS ficará com 29,5 a 33,9% (77 a 89 deputados), BE com 8,4 a 12% (15 a 23 deputados), CDU com 6,7 a 10,3% (12 a 20 deputados) e o Livre Tempo de Avançar, o Pessoas-Animais-Natureza (PAN) e o Juntos Pelo Povo (JPP) podem eleger cada um um deputado.

    De acordo com a CMTV, a PaF vence com 40,20%, o PS consegue 32,30%, o BE é o terceiro partido mais votado com 9,40%, seguido da CDU com 8,90%.

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    (ENVIADO POR: A.M)

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  10. IN JORNAL SOL

    LEGISLATIVAS/15: RESULTADOS FINAIS EM LX

    «Política

    PAN elege 1 deputado

    José António Lima |

    05/10/2015 00:09

    11866

    Ao atingir 2% no círculo eleitoral por Lisboa, o PAN elege um deputado.

    Será o único dos pequenos partidos a ter um deputado em S. Bento, pois nem o Livre nem o PDR elegerão qualquer deputado.

    Em Lisboa, a eleição final deverá ficar em 18 deputados para a coligação, 18 para o PS, 5 para o BE, 5 para a CDU e 1 para o PAN.

    O deputado eleito pelo PAN (Pessoas-Animais-Natureza) é André Silva, dirigente do partido.

    jal@sol.pt

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  11. (TRAZIDO DO JORNAL SOL-5/10/2015

    PRESIDENCIAIS/2016: SONDAGEM DA INTERCAMPUS

    «Política
    Sondagem da Intercampus dá 50% a Marcelo para Belém





    Sofia Rainho |

    05/10/2015 00:18

    613 Visitas

    Uma sondagem da Intercampus divulgada há momentos pela TVI dá 49,1% das intenções de voto a Marcelo Rebelo de Sousa na corrida às eleições presidenciais – ou seja, quase uma eleição à primeira volta.

    O nome que surge logo a seguir, mas a uma distância bastante considerável, é o da socialista Maria de Belém com apenas 17%. Rui Rio, o ex-presidente da Câmara do Porto fica-se pelos 15,1%. Sampaio da Nóvoa, que já está no terreno, reúne apenas 10,1% e Henrique Neto 1,4%.

    A sondagem foi feita a 4 de outubro (este domingo), com voto em urna de 17.726 pessoas, instadas a votar naqueles cinco nomes.

    Em direto, o professor foi convidado a comentar esta projeção e fugiu de imediato à pergunta. “Acha que eu vou falar sobre isso aqui?” perguntou Marcelo a Judite de Sousa.

    O comentador da TVI acabou por sublinhar que ainda “faltam três meses e meio para as eleições” e que destes nomes que surgem na sondagem “doisnão avançaram”, numa alusão a si próprio e a Rui Rio, e “uma anunciou mas não avançou”, referindo-se a Maria de Belém.

    “Seria absurdo que eu como comentador comentasse o potencial ator político”, reforçou Marcelo, confirmando ainda que tomará uma decisão agora depois das eleições legislativas, tal como disse que faria.

    Marcelo amanhã às 20h na TVI

    “A sondagem é o que é, o que é que eu hei-de dizer? Sempre disse que teria de ponderar uma candidatura, mas o último sítio onde falaria disso seria na TVI”.

    Marcelo estará esta segunda-feira no Jornal das 8 TVI, para analisar os resultados das eleições. Segundo o SOL apurou, é possível que seja mais concreto sobre uma sua candidatura.

    sofia.rainho@sol.pt

    NB:NA TSF FALOU QUE A RECOLHA DOS DADOS FOI EFECTUADA ENTRE OS DIAS 23 E 30 DE SET. QUEM TERÁ RAZÃO? OU SERÁ QUE EXISTEM 2 SONDAGENS COM O MESMO OBJECTIVO?(não me parece...)

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  12. [TRAZIDO DO JORNAL DE NEGÓCIOS (6/10/2015)]

    LEGISLATIVAS/2015: O APÓS ELEIÇÕES....

    «Cavaco faz comunicação ao país esta noite sobre "formação do novo Governo"

    06 Outubro 2015, 13:03 por Lusa

    (foto)

    O Presidente da República vai fazer esta noite, depois das 20h00, uma comunicação ao país sobre "a formação do novo Governo", disse à Lusa fonte oficial da Presidência da República.


    A comunicação ao país do chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, acontecerá depois do encontro com o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, que está agendado para as 18h00.

    No domingo, a coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP) venceu as eleições com 38,55% (104 deputados), o PS conseguiu 32,38% (85 deputados), o BE subiu a terceira força política com 10,22% (19 deputados), a CDU alcançou 8,27% (17 deputados) e o PAN vai estrear-se no parlamento, com um deputado, 1,39% dos votos.

    Cavaco Silva começa hoje a ouvir os líderes partidários, num processo informal que se deverá decorrer durante esta semana. O próximo líder a ser ouvido deverá ser António Costa. De Belém a mensagem que chega é que "o Presidente vai agir com alguma rapidez", na concretização dos passos a que o obriga a Constituição para indigitar o novo primeiro-ministro.

    .

    Formalmente, o Presidente só o poderá fazer depois do dia 14 de Outubro, dia em que serão contados os votos dos círculos da emigração, que poderão alterar o equilíbrio de forças nas bancadas parlamentares – neste momento o PSD é quem tem mais deputados, 86, com o PS logo atrás, com 85. E ainda falta atribuir quatro deputados.


    Notícia actualizada com mais informação às 13:46»

    (ENVIADO POR:A:M:)

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  13. [TRAZIDO DO ECONOMICO (9/10)]

    LEGISLATIVAS/15: O PÓS ELEIÇÕES....

    «Costa: "Reunião foi altamente inconclusiva"

    11:43 Márcia Galrão
    marcia.galrao@economico.pt

    Encontro entre Costa, Passos e Portas terminou pouco antes do meio-dia. Depois de quase três horas de reunião o líder do PS revelou que haverá nova reunião com PSD e CDS na próxima terça-feira.

    Terminou a reunião entre Passos Coelho e António Costa e foi "altamente inconclusiva". Segundo o secretario-geral do PS, o encontro "não correspondeu às expectativas" que tinha. "Esperava que a coligação tivesse condições para apresentar uma proposta para analisarmos", o que não aconteceu. Costa fez questão de frisar a diferença para a reunião com o PCP, em que "foi possível partir para trabalho sério de discussão de propostas em concreto".

    Colocando o ónus da governabilidade em Passos Coelho e Paulo Portas, António Costa diz que ficou previsto que "nos próximos dias, a coligação apresente uma proposta susceptível de análise por parte do PS".

    O secretario-geral do PS fez questão de notar que a coligação "não tinha por hábito fazer conversações entre partidos" e, por isso, "é natural que houvesse agora maior dificuldade em acertar". À parte a ironia, Costa diz que terá que se aguardar pela próxima semana, estando prevista uma nova reunião já na terça-feira entre PSD/CDS e PS, para que seja possível assentar as negociações "numa proposta concreta e não em ideias vagas". Assume, ainda assim, que houve uma "manifestação pública" de que há, da parte da coligação de direita, abertura para negociar, até porque "tendo perdido a maioria é necessário dialogar".

    Lembrando que "há necessidade de a coligação adaptar-se às novas circunstancias" de um quadro parlamentar em que perdeu a maioria, Costa voltou a reafirmar que o PS já enunciou quais são os seus quatro objectivos principais. Também reiterou que o PS tem um programa, as contas "são conhecidas", bem como as "posições" assumidas publica mente na campanha eleitoral em relação às propostas da PàF, "nomeadamente as da Segurança Social".

    O PS reúne esta tarde com Os Verdes e na segunda-feira com o Bloco de Esquerda.»

    (ENVIADO POR: PA/DI)

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  14. [TRAZIDO DO FB/O OBSERVADOR (12/10)]

    LEGISLATIVAS/15-O PÓS ELEIÇÕES:PS PROMOVE REFERÊNDO INTERNO?!(às tantas...)

    «Governo de esquerda poderá vir a ser referendado dentro do PS

    12/10/2015, 8:19199 partilhas


    Se António Costa quiser um acordo à esquerda, a decisão poderá ser sujeita a um referendo interno. No encontro de hoje com o PS, o Bloco de Esquerda vai apresentar lista de exigências para o orçamento

    (foto)

    Se um acordo à esquerda do Partido Socialista for a opção escolhida por António Costa, a sua direção está a ponderar levar a decisão final a referendo dentro do partido. Ou seja, todos os militantes vão ter a possibilidade de aprovar ou de chumbar um possível acordo com o Bloco de Esquerda e com o Partido Comunista.

    Segundo notícia o Diário de Notícias, esta consulta está a ser vista como um referendo à própria liderança de Costa. Consulta esta que, de acordo com o mesmo jornal, terá sido ideia de Vítor Ramalho, dirigente histórico do PS, e apoiante de António Costa nas primárias contra António José Seguro.

    No entanto, e segundo conta o jornal i na sua edição desta segunda-feira, Vítor Ramalho afirmou que “a direita tendo tido mais votos que o PS, deve governar”, cabendo ao Partido Socialista “fiscalizar fortemente” a ação do Governo.


    Recorde-se que as direções bloquistas e socialistas vão encontrar-se esta segunda-feira. E, de acordo com o que conta o i, neste encontro entre as direções bloquistas e socialistas, Catarina Martins irá apresentar uma lista de medidas que quer incluir num futuro orçamento do PS. Sem avançar com outras medidas, o diário avança que Catarina vai propor a diminuição da taxa de IVA na eletricidade e no gás, de 23% para 6%.

    O actual valor do IVA na energia resultou do acordo com a troika e, na altura, foi votado favoravelmente pelo Partido Socialista.

    Proponha uma correção, sugira uma pista:
    observador@observador.pt»

    ***

    COMO O OBSERVADOR PEDE UMA PISTA, AQUI FICA: O REFERÊNDO VISA PERGUNTAR AOS MILITANTES SOCIALISTAS SE PREFEREM UMA (CO)LIGAÇÃO À DIREITA OU À ESQUERDA!!!!

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  15. (TRAZIDO DO JORNAL PÚBLICO (12/10/15)

    LEGISLATIVAS/15: ENCONTRO ENTRE O PS E O BE

    «
    BE deixa Europa fora de acordo de governo


    Nuno Sá Lourenço

    12/10/2015 - 13:11

    (actualizado às 13:27)


    Para Catarina Martins, o "essencial" é a protecção do "emprego, os salários e as pensões". António Costa reconheceu haver "condições" para concretização de acordo à esquerda. “Fica hoje claro que governo de Pedro Passos Coelho e de Paulo Portas acabou", disse ainda a porta-voz do BE.
    (foto)

    O líder socialista António Costa saiu da reunião com o Bloco de Esquerda reconhecendo que esta tinha decorrido de forma “muito interessante”. A porta-voz do BE Catarina Martins admitiu que estavam “criadas as condições” para uma “solução de governo que pudesse proteger emprego, os salários e as pensões”. Assim, havia um sinal importante que sobressaía da declaração da coordenadora do Bloco. A Europa, ou seja, a renegociação da dívida e a revisão do Tratado Orçamental, estava fora das condições impostas pelo BE para viabilizar um governo de esquerda.

    “O BE não teve votos para formar governo”, reconheceu Catarina Martins depois de admitir, “naturalmente”, que a “responsabilidade” do BE era “viabilizar um governo do partido que teve mais votos”, a saber, o PS. Isso levou mesmo a porta-voz do BE a ser taxativa em relação à direita: “Fica hoje claro que governo de Pedro Passos Coelho e de Paulo Portas acabou."

    A bloquista repetiu por mais de uma vez que o “essencial” eram as garantias que o PS poderia dar em relação ao “emprego, salários e pensões”. “Há condições para um consenso básico que BE tinha colocado”, reforçou Catarina Martins.

    "No que nos diz respeito, o Governo de Passos Coelho e Paulo Portas acabou hoje, tanto porque não terá apoio no Parlamento mas também porque há uma outra solução de Governo que responde à vida das pessoas e que pode ser a alternativa de que o país precisa", apontou Catarina Martins.

    Também o socialista António Costa admitiu existirem bases para um entendimento. “Há condições para que esse acordo possa acontecer”, disse na sede do BE, depois de identificar progressos nas “três condições” que o BE havia colocado em cima da mesa. Por exemplo, em relação à TSU – em que o PS propôs uma redução rejeitada pelo BE – Costa preferiu destacar que os dois partidos tinham o “objectivo comum” da “recuperação dos rendimentos das famílias”.

    O secretário-geral do PS confirmou ainda que o processo vai demorar mais do que previra inicialmente. Admitiu que não haverá esta terça-feira uma reunião da comissão política do PS, que só se vai realizar “assim que estiver concluído mandato [de ouvir todos os partidos] e [assim que Costa] poder fazer a avaliação” sobre as condições de governo.

    Ainda esta segunda-feira, António Costa reunir-se-á com o PAN, que elegeu um deputado. A reunião com o BE foi a quarta das reuniões em que o líder do PS participou, desde que o Presidente da República se dirigiu ao país depois das eleições legislativas.

    À saída dos encontros foi notória a diferença que o secretário-geral assinalou na comparação entre esquerda e direita. Na sede do PCP, destacou o “diálogo muito franco” com os comunistas. Com os Verdes, Costa falou de uma reunião “muito produtiva”.

    Mas na Lapa, onde está sedeado o PSD, o socialista optou por destacar a troca de impressões como “bastante inconclusiva”. O líder do PS apontou depois para a necessidade de uma nova reunião com o PSD e CDS, em que esperava discutir propostas concretas – algo que António Costa reconheceu ter debatido logo nos primeiros encontros com o PCP e Verdes.

    A reunião com o BE realizou-se esta segunda-feira a pedido do partido de Catarina Martins, com o argumento de que estavam a ultimar os pontos de debate. Mas no interior do PS a percepção que transpirava era que o BE teria sido surpreendido pela disponibilidade comunista, até para assumir responsabilidades governativas num governo de esquerda.»

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  16. (IDEM)

    Inquérito

    Acredita na possibilidade de um Governo à esquerda entre PS, BE e PCP?

    Sim

    75%


    Argumentos

    votos:30 Há que dar uma oportunidade histórica à esquerda e alterar o paradigma

    votos:16 Seria uma lição sobre legitimidade democrática para todos

    votos:9 Há que liquidar as ideias feitas.

    votos:7 Já tardava uma aliança de esquerda

    votos:7 Sem medo! Claro.

    votos:6 Há que haver novos no poder neste caso com consensos e sem extremismos

    votos:5 Se o PS respeitar a sua natureza de esquerda.

    votos:5 Por um país moderno e progressista !

    votos:4 Só as ditaduras têm medo dos resultados de eleições.

    votos:1 Tratado orçamental e Euro são secundários para PCP e BE.

    Foi atingido o limite de argumentos.

    ***

    Não

    25%


    Argumentos

    votos:4 A extrema esquerda é incompatível com os compromissos internacionais

    votos:2 Os portugueses não querem o mesmo desfecho dos gregos

    votos:-1 A coligação PàF ganhou as eleições, logo tem legitimidade ser governo

    votos:-2 Que diria o eleitorado se o mais votado não governa? Para quê o voto?

    votos:-3 PS Golpista é Reacionario

    votos:-4 A extrema esquerda já foi governo no PREC com o efeito conhecido

    votos:-4 O PS muda de programa como quem muda de camisa.

    votos:-4 Morte da expressão "maioria relativa" Daqui para a frente só absolutas

    votos:-6 Nenhum destes ganhou as eleições.Terror igual ao de 75, não.

    votos:-7 Golpe de Estado!!

    Foi atingido o limite de argumentos.

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  17. IN PÚBLICO


    Ferreira Leite acusa Costa de estar a fazer um “verdadeiro golpe de Estado”


    PÚBLICO

    16/10/2015 - 00:42

    Antiga presidente do PSD diz que o país “está em estado de choque” com posições do PS.

    +Manuela Ferreira Leite foi na noite desta quinta-feira arrasadora para António Costa. Acusou o líder do PS de “não ter mandato para se aliar à esquerda” e de estar a fazer “um verdadeiro golpe de Estado”.

    “As pessoas quando votam no PS não é a pensar que estão a votar no PCP ou no BE. A interpretação de que a maioria votou à esquerda é uma interpretação verdadeiramente abusiva”, afirmou no seu habitual comentário na TVI, acrescentando que em causa está uma “fraude eleitoral”.

    “António Costa, se tinha na sua mente aliar-se ao Partido Comunista e ao Bloco de Esquerda, só tinha legitimidade se tivesse dito isso em campanha eleitoral. Nunca disse tal. (…) Não tem legitimidade para interpretar os votos deles como um mandato”, frisou.


    +Para a antiga presidente do PSD, em causa estão também as diferenças nos programas eleitorais do PS, CDU e BE. “Só por diversão intelectual, é que podemos admitir que uma coligação entre o PS, PCP e BE é um governo sólido.”

    Considera mesmo que a “reviravolta na esquerda portuguesa” é uma “afronta aos eleitores”.

    Critica também o facto de António Costa se ter “entendido” com os programas da esquerda em “alguns minutos” e não ter sido encontrado qualquer ponto em comum entre os programas do PS e da coligação.

    No final, manifestou o seu apoio a Marcelo Rebelo de Sousa à Presidência da República.

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  18. IN PÚBLICO

    Opinião

    O arco da responsabilidade


    Porfírio Silva

    16/10/2015 - 05:49

    Se a iniciativa do PS aprofundar a democracia representativa e alargar a frente do empenhamento na construção europeia, terá valido a pena.

    1. A iniciativa do PS, ao encetar contactos com todos os partidos com representação parlamentar, visando mapear as condições de governabilidade no novo quadro político, sem excluir a formação de uma maioria de esquerda no Parlamento que seja capaz de apoiar de forma sólida e duradoura um novo governo, ressuscitou o debate político em Portugal. A parte desse debate que mais me interessa não é a que diz respeito aos ganhos que este ou aquele partido pode ou não obter em cada um dos cenários, mas, isso sim, o que pode a democracia representativa ganhar neste processo.

    2. Sim, a democracia representativa não sobrevive apenas por efeito da inércia política; ela carece da renovação contínua do laço representados/representantes. E há muitos indicadores da premência dessa renovação.

    Em Portugal, nas últimas eleições legislativas, mais de 4 milhões de eleitores abstiveram-se, 200 mil votaram branco ou nulo, 300 mil votaram em partidos que não chegaram a eleger qualquer deputado. Quase metade dos eleitores pode não se sentir representada pelo atual parlamento ou até não se rever na forma corrente de fazer política.

    Na Europa, cresce a influência de forças extremistas, que menosprezam o progresso dentro do quadro institucional democrático e desestabilizam a comunidade política com o incitamento à rutura social (por exemplo, em bases racistas ou xenófobas).

    Estes sinais exigem ação para melhorar a qualidade da democracia representativa. Não sou revolucionário, não defendo a transformação violenta da sociedade, nem a modificação da ordem política pela força; sou partidário de uma democracia representativa melhorada com mais participação cidadã. Como podemos fazer isso? Não havendo respostas milagrosas, há caminhos viáveis.

    3. Um dos caminhos para melhorar a democracia representativa é trazer mais pessoas para a partilha de responsabilidades inerentes à governação. Uma crítica que muitos fizemos ao PCP e ao BE foi a de serem apenas partidos de protesto, encontrando em exigências maximalistas e na diabolização do compromisso o álibi para não levar suficientemente a sério os constrangimentos da ação imediata. A moção política aprovada pelo PS no XX Congresso Nacional, além de recusar a teoria do arco da governação como fórmula para excluir sistematicamente certos partidos das soluções de governo, punha o dedo nessa ferida: “O facto de sectores significativos do eleitorado não se envolverem na partilha de responsabilidades de governar representa um empobrecimento da democracia.” Além do diagnóstico, um caminho: “O momento do país exige da representação democrática, na pluralidade dos seus atores, uma capacidade para compromissos alargados, transparentes e assumidos – até para estimular e acompanhar o indispensável compromisso social.” Não valerá a pena percorrer este caminho para trazer um milhão de eleitores para o “arco da responsabilidade”, libertando-os do impasse do protesto sem consequência?

    continua

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  19. continuação

    4. E a Europa, espaço de respiração da nossa democracia?

    PSD e CDS evocam um “arco europeu”. Mas ele é tudo menos homogéneo, como demonstrou a direita ao alinhar na opção europeia pela austeridade pró-cíclica e ao impor a submissão como linha comportamental na UE, cortina das suas próprias preferências ideológicas. Já o PS tem-se empenhado na procura de alternativas capazes de atacar as causas estruturais do prolongamento da crise, ligadas a uma união monetária que descurou os mecanismos de coesão.

    PCP e BE têm partilhado mais desconfiança do que empenhamento na construção europeia. Por aí tem passado uma divergência fundamental com o PS. Querendo contribuir para uma reorientação da política europeia, o PS recusa abordagens confrontacionais ou unilaterais, preferindo a identificação de aliados e de convergências que, sem enjeitar os nossos compromissos, alarguem o espaço dos interesses nacionais na UE. Com a estratégia Um Novo Impulso para a Convergência na Europa, proposta pelo PS e pelo PSOE e acolhida pelo Partido Socialista Europeu, rompemos com a ladainha das “reformas estruturais” da direita, sempre viradas para cortar nos direitos sociais, e escolhemos investir em reformas estruturais progressistas: a correção do défice histórico de qualificações; a modernização do Estado; a renovação urbana inteligente e a eficiência energética; a inovação empresarial; a desalavancagem sustentada da economia. Estará a esquerda da esquerda disposta a tentar esta abordagem exigente mas construtiva? Seria um feito democrático chegarmos a esse ponto.»

    fim

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  20. IN PÚBLICO

    Ex-gestora da CP foi convidada para cargo no Estado e recebeu indemnização da empresa


    Carlos Cipriano

    16/10/2015 - 07:24

    A vice-presidente da CP, Cristina Dias, foi nomeada para a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes mas antes negociou uma indemnização.

    A vice-presidente da CP, Cristina Dias, que em Julho foi nomeada para a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (entidade reguladora do sector), rescindiu com a empresa na qual era quadro desde 1992 e negociou uma indemnização pela sua saída, que lhe foi concedida.

    Fonte oficial da CP disse ao PÚBLICO que a ex-vice-presidente, “enquanto trabalhadora da CP, rescindiu o seu contrato com as condições aplicáveis às centenas de trabalhadores (389 nos últimos cinco anos) que saíram desta empresa, por mútuo acordo, nos últimos anos”. A mesma fonte não quis revelar o montante da indemnização.

    Em 2013 rescindiram com a empresa 102 trabalhadores, em 2012 foram 36 e este ano foram apenas três, um dos quais a ex- administradora. José Manuel Oliveira, da Federação dos Sindicatos Ferroviários, refere que “há muitos trabalhadores que pedem para sair e a empresa não autoriza”. Só que estes, ironiza, “não foram nomeados pelo governo para irem para outro cargo”.

    O sindicalista afirma que, apesar de Cristina Dias ser também quadro da empresa (tendo ascendido à administração em 2010), a sua saída não encaixa no perfil dos ferroviários que saem da CP por mútuo acordo, pois a maioria tem mais de 55 anos e vão de seguida para o fundo de desemprego onde aguardam a reforma ou a pré-reforma. Só uma minoria sai por ter um outro projecto profissional e nenhum para ir ocupar um cargo do Estado.

    Cristina Dias tem 49 anos e uma carreira na CP desde 1992, interrompida durante breve anos quando trabalhou no Instituto Nacional de Transporte Ferroviário.

    José Reisinho, da Comissão de Trabalhadores da CP, considera que é “escandaloso” a atribuição de uma indemnização. “Foi ela que pediu para sair, logo foi ela que se quis ir embora. Por isso não teria direito a indemnização”, considera, adiantando que em finais de 2014, com Cristina Dias ainda na administração da empresa, a CP chamou trabalhadores para rescindirem o contrato, havendo na altura uma verba entre 40 a 60 mil euros para pagar indemnizações.

    Depois disso, diz, estes despedimentos por mútuo acordo caíram, o que prova que não era do interesse da empresa a saída de mais quadros, sendo a de Cristina Dias uma excepção que classifica de “imoral” porque esta saiu de vontade própria para ir ganhar mais num cargo para a qual foi nomeada pelo governo.

    O pagamento da indemnização pode até levantar dúvidas do ponto de vista legal. A legislação em vigor no que concerne ao contrato de trabalho diz que as possibilidades de rompimento de um contrato podem ser a sua caducidade, o despedimento com justa causa, a denúncia do contrato, o despedimento colectivo, ou a resolução unilateral pelo trabalhador com base em justa causa (quando este, por exemplo, não recebe o salário ou foi maltratado na empresa).

    Uma sexta possibilidade é a revogação por mútuo acordo do contrato, pressupondo esta o interesse da entidade patronal e do trabalhador. Ou seja, neste caso a CP teria de demonstrar que teria um benefício com a saída deste quadro da sua empresa.

    continua

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  21. continuação

    Manuel Henriques, advogado especialista em direito do Trabalho (e que faz parte do Conselho de Prevenção da Corrupção), diz ter dúvidas sobre a legalidade da indemnização atribuída à ex-administradora. “Uma entidade patronal só paga uma indemnização elevada se estiver interessada na saída do trabalhador e se não tiver fundamento para prescindir dos seus serviços”, disse ao PÚBLICO. “Ora neste caso, o verdadeiro interesse para sair da empresa era da senhora Dra. Cristina Dias”, conclui.

    Contactada pelo PÚBLICO, a ex-administradora não quis prestar declarações, remetendo quaisquer esclarecimentos sobre a fundamentação da indemnização para os recursos humanos da CP. Contactada novamente pelo PÚBLICO para perceber qual o benefício da saída deste quadro, a empresa não quis acrescentar nada mais.»

    fim

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  22. POEMA DE ANTÓNIO ALEIXO

    Poema e Poesia de António Aleixo



    Sociedade
    António Aleixo


    A Torpe Sociedade onde Nasci

    I

    Ao ver um garotito esfarrapado
    Brincando numa rua da cidade,
    Senti a nostalgia do passado,
    Pensando que já fui daquela idade.

    II

    Que feliz eu era então e que alegria...
    Que loucura a brincar, santo delírio!...
    Embora fosse mártir, não sabia
    Que o mundo me criava p'ra o martírio!

    III

    Já quando um homenzinho, é que senti
    O dilema terrível que me impôs
    A torpe sociedade onde nasci:
    — De ser vítima humilde ou ser algoz...

    IV

    E agora é o acaso quem me guia.
    Sem esperança, sem um fim, sem uma fé,
    Sou tudo: mas não sou o que seria
    Se o mundo fosse bom — como não é!

    V

    Tuberculoso!... Mas que triste sorte!
    Podia suicidar-me, mas não quero
    Que o mundo diga que me desespero
    E que me mato por ter medo à morte

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  23. IDEM

    Poema e Poesia de António Aleixo



    Alma
    António Aleixo


    Os Vendilhões do Templo

    Deus disse: faz todo o bem
    Neste mundo, e, se puderes,
    Acode a toda a desgraça
    E não faças a ninguém
    Aquilo que tu não queres
    Que, por mal, alguém te faça.

    Fazer bem não é só dar
    Pão aos que dele carecem
    E à caridade o imploram,
    É também aliviar
    As mágoas dos que padecem,
    Dos que sofrem, dos que choram.

    E o mundo só pode ser
    Menos mau, menos atroz,
    Se conseguirmos fazer
    Mais p'los outros que por nós.

    Quem desmente, por exemplo,
    Tudo o que Cristo ensinou.
    São os vendilhões do templo
    Que do templo ele expulsou.

    E o povo nada conhece...
    Obedece ao seu vigário,
    Porque julga que obedece
    A Cristo — o bom doutrinário.

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  24. (TRAZIDO DO NOTÍCIAS AO MINUTO-

    POLITICA NACIONAL:O REGRESSO AOS TRABALHO...

    «Conferência de líderes e comissão permanente reúnem-se quarta-feira

    Os líderes das várias bancadas da Assembleia da República vão reunir-se quarta-feira, pelas 15:00, segundo fontes parlamentares, para definir a data da primeira sessão da XIII Legislatura, pendente ainda da publicação dos resultados oficiais das eleições de 04 outubro.

    Além daquela reunião, a comissão permanente vai também, a partir das 16:00, proceder à votação de vários pareceres emitidos pela Comissão para a Ética, a Cidadania e a Comunicação, designadamente assuntos relacionados com o estatuto dos deputados.»

    (ENVIADO POR:PA/DI)

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  25. DATA DO TEXTO ANTERIOR: IN NOTÍCIAS AO MINUTO: 20/10/2015

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  26. (TRAZIDO DO EXPRESSO-19/10/15)

    POLITICA NACIONAL/O PÓS ELEIÇÕES: NEGOCIAÇÕES ENTRE A COLIGAçÂO E O PS

    «Costa diz que o PS recusou “desde o início” lugares num Governo da coligação


    19.10.2015 às 14h13

    659

    Tiago Miranda

    Um dia depois de Passos Coelho ter perguntado a António Costa se queria entrar no Goveno, o líder do Partido Socialista responde por escrito à coligação. “O que nos separa não são lugares no Governo, que recusámos desde o início, (..) mas a soberana vontade dos portugueses de uma reorientação de política”

    Lusa

    Expresso

    O secretário-geral do PS considerou esta segunda-feira que o presidente social-democrata procura agora inverter o ónus de ter posto um ponto final nas conversações e sustenta que as divergências não são de lugares, mas de "reorientação de política". E reafirma que "o PS procurará assegurar as melhores condições de estabilidade e governabilidade que garantam esta reorientação".

    Estas posições são assumidas por António Costa numa carta de resposta à missiva que Pedro Passos Coelho enviou no domingo, na qual o presidente do PSD desafiou o secretário-geral do PS a enviar uma "contraproposta objetiva" para mostrar empenho nas negociações e a dizer com clareza se pretende entrar numa coligação de Governo com sociais-democratas e centristas.

    "O que nos separa não são lugares no Governo, que recusámos desde o início, ou o relacionamento pessoal - bastante cordial, devo reconhecê-lo - mas a imperiosa necessidade do país e a soberana vontade dos portugueses de uma reorientação de política, que persistem em não aceitar", contrapõe António Costa na carta de resposta, disponível no site do PS.

    Numa carta conhecida esta domingo, Pedro Passos Coelho perguntou diretamente a António Costa se estava interessado em integrar um Governo com a coligação. “Se o PS prefere discutir estas matérias enquanto futuro membro de uma coligação de Governo mais alargada, então que o diga também com clareza”, escreveu o primeiro-ministro em funções.

    Na carta, Pedro Passos Coelho acusa ainda o PS de “radicalismo” e de preferir “agir com a extrema-esquerda a negociar com os partidos europeístas”. Nesse sentido, pediu a clarificação das reais pretensões dos socialistas.

    PS insiste na informação financeira

    Mas António Costa considera que nada tem a clarificar. Pelo contrário, afirma na resposta a Passos Coelho, é a coligação que continua a dever respostas ao PS: "Nada acrescentando a sua carta ao anterior documento que considerámos muito insuficiente, nada mais posso acrescentar, para além de insistir na necessidade de nos ser disponibilizado integralmente o conjunto de informação financeira que oportunamente solicitámos e que só foi parcialmente respondido", escreve.

    O líder socialista lembra ainda que desde a noite das eleições que o PS reconheceu à coligação "o legítimo primado de iniciativa" de formação do Governo e sempre assegurou uma "atitude construtiva e de não obstaculização da sua ação governativa ou de inviabilização da formação de um governo de sua iniciativa, sem que houvesse uma alternativa real e credível".

    Palavras-chave
    António Costa
    Pedro Passos Coelho
    partidos e movimentos
    PSD
    política
    CDS
    PS
    Legislativas 2015

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  27. AINDA NO DIA 11/10/2015?!?

    «Cerca de 2 640 resultados (0,37 segundos)

    Resultados da procura

    TAROUCAndo

    taroucando.blogspot.com/

    11/10/2015 - LISTAGEM COM UMA BREVE JUSTIFICAÇÃO DAS FIGURAS TAROUCAndo RELATIVAS A SET/15: 1-FESTEJOS A S. MIGUEL(+):Pois ...»

    O QUE SE TERÁ PASSADO PRÁ "GOOGLE" TER ENCRAVADO NO DIA 11/10?!?!?!?

    ResponderEliminar
  28. TRAZIDO DO EXPRESSO: 21/10/2015

    POLITICA NACIONAL:AUDIÇÃO DOS PARTIDOS POLITICOS

    «PAN “não está em condições” de apoiar Passos ou Costa

    21.10.2015 às 13h24

    Link:

    Este foi o primeiro encontro entre o líder do PAN, que elegeu pela primeira vez nestas eleições representação parlamentar, e o chefe de Estado

    Marcos Borga


    O único partido pequeno que elegeu representação parlamentar nestas eleições esclareceu que não tem condições para concluir qual será a solução de Governo que oferece mais estabilidade

    Expresso

    André Silva, o líder do partido Pessoas, Animais, Natureza (PAN), recusou esta quarta-feira apoiar para já qualquer uma das soluções de Governo que estão em cima da mesa. À saída da reunião desta tarde com o Presidente da República, André Silva explicou aor jornalistas que neste momento só poderia "especular" sobre uma decisão que caberá ao chefe de Estado.

    Para o líder do PAN, o Governo que tomar posse deverá ser aquele que "oferecer mais condições de estabilidade". Uma equação que o deputado não consegue resolver: "Não estivemos presentes nas negociações com o Presidente da República e não temos condições para saber qual é a solução de Governo mais estável".

    Esta foi a última das audiências entre Cavaco Silva e os partidos que elegeram deputados nas últimas legislativas. O PAN foi a surpresa das eleições, ao conseguir colocar pela primeira vez, na sua ainda curta História, um representante na Assembleia da República.

    Cabe agora ao Presidente da República tomar uma decisão sobre quem será o próximo primeiro-ministro de Portugal. A coligação de direita foi a força política vencedora destas eleições, tendo Cavaco Silva encarregado o seu líder, Pedro Passos Coelho, de iniciar diligências no sentido de assegurar uma solução de Governo estável.

    No entanto, os partidos de esquerda reclamam a maioria parlamentar, tendo António Costa confirmado esta terça-feira ao Presidente da República estar em condições para formar um Governo estável.»

    ResponderEliminar
  29. [TRAZIDO DO FACEBOOK: CONTA DO PRESIDENTE DA AMT, Dr DOMINGOS NASCIMENTO (22/10)]

    «DN DomingosNascimento

    1 h · Editado ·
    .
    Nuances político / partidárias

    O momento político / partidário que vivemos, reforça a necessidade de mais objetividade nos programas de candidatura e total clareza quanto às posturas em diferentes cenários pós eleitorais.

    Neste tempo de desassossego, saibamos encontrar na sociedade civil, a força e a serenidade dos valores de uma cidadania ativa e solidária.
    " cada um de nós tem o poder de fazer a diferença"

    DN»

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  30. [TRAZIDO DO VIVA DOURO (15/10/2015)]

    POR CÁ: CÂMARA DE TAROUCA ASSINALA O DIA DO IDOSO!

    «Posted on 15 Outubro, 2015 by Ana Portela

    Tarouca celebrou o Dia Internacional do Idoso com várias atividades

    Dia Internacional do Idoso em Tarouca

    No dia 1 de outubro celebrou-se o Dia Internacional do Idoso. Para comemorar a data, o município de Tarouca proporcionou aos mais idosos um vasto leque de atividades que se realizaram ao longo de todo o dia.

    O dia começou cedo para os mais velhos na cidade de Tarouca. Durante a manhã, o Auditório Municipal Adácio Pestana foi o ponto de encontro, onde os idosos do Rejuvenescer Tarouca e da Santa Casa da Misericórdia assistiram à Ação de Sensibilização “Idosos em Segurança 2015”. Esta ação foi promovida pela Secção de Programas Especiais do Destacamento Territorial de Lamego da GNR, com o objetivo de transmitir procedimentos de segurança, em situações de violência, burla, ou furtos em residências. O presidente da Câmara Municipal de Tarouca, Valdemar Pereira, salientou que uma das formas de proteger os idosos é “a consciencialização das responsabilidades das famílias e a forte aposta na criação de estratégias e mecanismos que permitam respostas sociais céleres”.

    Segundo o autarca, na luta contra o isolamento dos mais velhos, o município tem atualmente “cerca de três centenas de idosos que participam semanalmente em aulas e atividades que decorrem em cada uma das freguesias do concelho e que são orientadas por uma equipa de técnicos especializados”, garantiu o édil, acrescentando que “a Câmara Municipal de Tarouca disponibiliza uma Unidade Móvel de Saúde que mensalmente percorre as freguesias do concelho para efetuar o acompanhamento de saúde dos idosos”.

    As comemorações continuaram com um almoço convívio, que se realizou no centro cívico de Tarouca. A tarde decorreu com algumas atividades, juntamente com as crianças da Santa Casa da Misericórdia, existiram pequenas atuações, peças de teatro, música e dança. “O município de Tarouca pretendeu despertar consciências, promover a interação entre os idosos de várias freguesias com as gerações mais novas, com benefícios claros para ambos”, afirmou Valdemar Pereira relativamente ao Dia Internacional do Idoso, acrescentando que “os mais novos adquirem dos idosos a sabedoria e experiência, e estes beneficiam da alegria e energia contagiante dos petizes”, declarou.

    “Tarouca é um concelho de excelência ao nível das respostas sociais, e a autarquia não tem poupado esforços para proporcionar as condições necessárias a um envelhecimento ativo e com dignidade aos seus munícipes, conferindo à terceira idade a “idade do poder”, concluiu o presidente da Câmara Municipal de Tarouca.

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    1. TEXTO TRANSFORMADO NO POST 30: E PQ HOJE É DOMINGO....

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  31. [TRAZIDO DO JORNAL "VIVADOURO" (23/10/2015)]

    ARTIGO DE OPINIÃO DO PRESIDENTE DA AMT, SOBRE: (O FUTURO DA CIM.DOURO??)

    «Posted on 23 Outubro, 2015 by Redação

    Há muita vida neste Douro Sul

    Por Domingos Nascimento

    Bem sei que temos a CIM Douro e é notória a sua importância em algumas dinâmicas supra concelhias de âmbito mais alargado, mas não me reconheço nessa escala e não identifico nela a solução para os nossos problemas mais específicos.

    Por isso, considero que estes concelhos a Sul do Douro, estão destinados a abraçarem-se. Já não basta dar as mãos, é preciso uma ligação mais forte, duradoura e promotora de confiança.”

    Em Lamego a Senhora dos Remédios, essa festa emblemática; em Moimenta da Beira a Expodemo, que se afirma a cada ano que passa; em Sernancelhe a Festa da Castanha, uma montra gastronômica com invejável procura; em S. João da Pesqueira com a Vindouro – Festa Pombalina, já uma referência na vitivinicultura; em Tarouca o S. Miguel, com grandes memórias e a construir um novo modelo; em Armamar a Feira da Maçã, apresentando uma grande vitalidade; em Tabuaço o S. João, forte e de grande tradição; em Resende o Festival da Cereja, um ponto de encontro de produtores e consumidores; em Penedono o Mercado Magriço, que procura valorizar as iniciativas locais.

    Este Douro Sul apresenta, para além destes eventos que aqui trago a mero título de exemplo, atividades extraordinariamente marcantes.

    Cada um destes eventos é divulgado exaustivamente por todo o território e transformou-se, cada um deles, em cartaz de atração turística e ponto de encontro obrigatório dos cidadãos desta região.

    Em cada um destes acontecimentos, a escala de potenciais frequentadores passou grandemente a estrutura demográfica de cada um dos concelhos. Os quase 100.000 habitantes do Douro Sul, dão outro alento a tudo o que se realiza em cada concelho.

    Esta CIDADE DO DOURO SUL, de vilas e cidades fantásticas, é cada vez mais uma referência nacional.

    Esta realidade, vista a partir de um olhar otimista e um futuro desejado, é constatada no presente em alguns dos eventos e possível para muitos mais. Esta abordagem de atividades nos Municípios, vinca a importância da afirmação da cidade Douro Sul.

    Certamente que todos percebemos que não se tratará de uma cidade em stricto sensu, mas sim uma cidade de exercício de cidadania, assente em vontades de partilha de recursos e interesses comuns, de cidadãos que persistem em viver nestes concelhos tão fustigados pela catástrofe da desertificação humana.

    Bem sei que temos a CIM Douro e é notória a sua importância em algumas dinâmicas supra concelhias de âmbito mais alargado, mas não me reconheço nessa escala e não identifico nela a solução para os nossos problemas mais específicos.

    Por isso, considero que estes concelhos a Sul do Douro, estão destinados a abraçarem-se. Já não basta dar as mãos, é preciso uma ligação mais forte, duradoura e promotora de confiança.

    Os líderes locais estão com uma extraordinária visão para a solução dos problemas comuns. Fiquei até muito bem impressionado depois de algumas conversas que fui tendo com alguns deles e isso deixa-me otimista. A cidade Douro Sul será, porque já está a ser, uma realidade.

    Não descobri a pólvora, nem tão pouco algo ou uma visão especial, na verdade já foram muitos e são já muitos a defenderem esta escala de organização territorial.

    Saibamos juntar vontades e pragmatizar este objetivo muito claro e, em conjunto, promovermos um tempo novo na organização das políticas públicas no Douro Sul, aproveitando sinergias também nas dinâmicas da sociedade civil, empresariais e institucionais.

    Os cidadãos agradecem,

    Douro Sul – A cidade que se impõe.

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  32. [TRAZIDO DO FB: JORNAL PÚBLICO (27/10/2015)]

    LEGISLATIVAS/15: A PROPOSTA DE GOVERNO DA COLIGAÇÃO PÁF!(pós eleições)

    «Passos cria Ministério da Cultura para agradar ao PS


    Sofia Rodrigues

    27/10/2015 - 12:13

    (actualizado às 13:35)


    Teresa Morais é a escolhida para a pasta da Cultura. Maria Luís mantém-se nas Finanças. Mudanças na Saúde, Educação, Justiça, Economia e Administração Interna

    [FOTO]


    Passos Coelho manteve a maioria dos ministros, mas criou um ministério da Cultura, Igualdade e Cidadania, que era proposto pelo PS, e que será ocupado por Teresa Morais. Confirma-se a criação do ministério da Modernização Administrativa, que será entregue a Rui Medeiros, professor de Direito e advogado.

    Na proposta entregue na manhã desta terça-feira a Cavaco Silva, a ministra da Educação e Ciência é Margarida Mano, independente e vice-reitora da Universidade de Coimbra. Miguel Morais Leitão, secretário de Estado do vice-primeiro-ministro, torna-se ministro da Economia, substituindo António Pires de Lima.

    Entre as novidades destacam-se Fernando Negrão como ministro da Justiça, João Calvão da Silva como ministro da Administração Interna, Carlos Costa Neves nos Assuntos Parlamentares e Leal da Costa, que sobe a ministro da Saúde.

    Paulo Portas mantém-se como vice-primeiro-ministro e Maria Luís Albuquerque continua como ministra de Estado e das Finanças. Rui Machete ficou no ministério dos Negócios Estrangeiros, Aguiar-Branco na pasta da Defesa e Marques Guedes acumula a Presidência do Conselho de ministros com o Desenvolvimento Regional que era de Poiares Maduro. No Ambiente mantém-se Jorge Moreira da Silva e Assunção Cristas fica no ministério da Agricultura e do Mar. A outra pasta do CDS – a Segurança Social – mantém-se nas mãos de Pedro Mota Soares. O CDS-PP segura os três ministérios que já tinha no Governo anterior.

    Teresa Morais, secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares no anterior governo PSD/CDS, mantém a pasta da Igualdade e ganha a da Cultura e Cidadania. A criação de um ministério da Cultura constava do programa eleitoral do PS (e não do programa da coligação Portugal à Frente) e foi uma das propostas do "documento facilitador de compromissos" apresentado por Passos Coelho e Paulo Portas ao líder do PS, António Costa.

    O XX Governo constitucional soma 15 ministros (e um vice-primeiro-ministro), dos quais oito são novos e quatro são mulheres.

    A tomada de posse do XX Governo constitucional está marcada para sexta-feira às 12h.

    Composição do novo Governo de Passos Coelho

    Vice-primeiro-ministro: Paulo Portas
    inistra de Estado e das Finanças: Maria Luís Albuquerque
    Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros: Rui Machete
    Ministro da Defesa Nacional: José Pedro Aguiar-Branco
    Ministro da Presidência e do Desenvolvimento Regional: Luís Marques Guedes
    Ministro da Administração Interna: João Calvão da Silva
    Ministro da Justiça: Fernando Negrão
    Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia: Jorge Moreira da Silva
    Ministra da Agricultura e do Mar: Assunção Cristas
    Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social: Pedro Mota Soares
    Ministro da Economia: Luís Miguel Morais Leitão
    Ministro da Saúde: Fernando Leal da Costa
    Ministra da Educação e Ciência: Margarida Mano
    Ministro da Modernização Administrativa: Rui Medeiros
    Ministra da Cultura, Igualdade e Cidadania: Teresa Morais
    Ministro dos Assuntos Parlamentares: Carlos Costa Neves»

    (ENVIADO POR: AM)

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  33. [TRAZIDO DO SITE OFICIAL DO "OBSERVADOR"-(27/10/2015)]

    LEGISLATIVAS/15:UMA OPINIÃO SOBRE A PROPOSTA GOVERNATIVA DE PPC

    «Os 9 sinais que nos dá o novo Governo de Passos

    27/10/2015, 18:54

    Não é uma remodelação, mas quase. Com o chumbo quase certo, Passos reuniu uma equipa para mostrar como seria se o deixassem governar: com erros corrigidos, cedências, limitações e pronto a negociar.

    Condenado a ser um dos Governos mais curtos da história, se se confirmar que os partidos de esquerda vão chumbar o programa do Executivo no Parlamento, sobra o que podia ter sido: um Governo político e de políticos – mas sem pesos pesados da máquina partidária; limitado aos nomes disponíveis para governar por duas semanas e que opta por promover uns e desfazer-se de outros. Há cedências ao PS mas há sobretudo sinais de que, agora, os olhos estão postos no Parlamento.

    Entre limitações e cedências, eis os nove possíveis sinais que o novo Governo de Passos Coelho nos dá:

    1. Governo limitado. Pedro Passos Coelho foi indigitado a formar Governo na quinta-feira da semana passada, pelo que teve cinco dias para pegar no telefone e fazer convites. No final, acabou por não mexer muito nem na orgânica do Executivo, nem nos nomes. Criou apenas dois novos ministérios, e autonomizou um terceiro, o dos Assuntos Parlamentares. Entre os ministros, saíram os que quiseram sair, com Paulo Macedo e Pires de Lima à cabeça – mas se fosse pelo líder do PSD tinham ficado. Saíram também os mais polémicos ou menos bem-sucedidos, de Nuno Crato a Paula Teixeira da Cruz, passando por Anabela Rodrigues. Mas, de resto, as alterações de fundo contam-se pelos dedos de uma mão.

    Não é um Governo para destrunfar, antes pelo contrário. E não é seguramente o Governo que Passos gostaria de deixar como marca, mas dadas as circunstâncias, e sabendo à partida (mesmo não admitindo) que não é um Governo para governar, o primeiro-ministro decidiu privilegiar o essencial e mudar aqui e ali para marcar posições. Pode dizer-se que se trata de um elenco mais digno de remodelação do que de tomada de posse de um novo Executivo.

    2. Objetivo: pacificar. Afastados os mais polémicos. Um dos erros que foi apontado a Passos Coelho na legislatura anterior foi o facto de ter segurado com unhas e dentes dois dos seus ministros que mais estiveram debaixo de fogo: Paula Teixeira da Cruz, que foi alvo de duras críticas no âmbito da reforma judicial e dos problemas associados ao programa Citius, e Nuno Crato, muito criticado pelas falhas na colocação de professores e no mau arranque do ano letivo que passou.

    Nem um nem outro saíram, nem quando houve remodelações em curso. Mas agora os nomes escolhidos para aquelas duas pastas são duas personalidades vistas como pacíficas. Na Educação, a vice-reitora da Universidade de Coimbra Margarida Mano: independente, sem experiência governativa, que integrou as listas de candidatos a deputados da coligação mas ainda virgem politicamente. E na Justiça, o deputado Fernando Negrão que recentemente foi até elogiado pelo PS de António Costa quando disputou com Ferro Rodrigues o lugar de Presidente da Assembleia da República, acabando por perder. O trabalho de Negrão, enquanto deputado na anterior legislatura, foi reconhecido por todas as bancadas parlamentares depois de ter presidido à comissão de inquérito ao BES.

    (continua)

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  34. (Continuação)

    3. Um ministério para o Parlamento e um diplomata para negociar. Uma das poucas novidades na orgânica do novo Governo é a criação de um ministério autónomo para os Assuntos Parlamentares, que antes apareciam agregados ao Ministério da Presidência. Depois de perder a maioria no Parlamento, este é um sinal claro de que Passos reconhece a importância de ter um gabinete inteiro concentrado nas negociações que o Governo teria de travar no Parlamento para aprovar leis – caso tivesse de governar com a esquerda unida na Assembleia da República.

    E para liderar esse ministério, Passos escolheria (ou escolhe) um diplomata low profile em vez de um guerreiro político: Carlos Costa Neves, até aqui deputado do PSD e ex-líder do PSD-Açores. Essa é mais uma mensagem deixada por Passos Coelho: para o combate parlamentar Passos prefere um diplomata, um negociador, em vez de um tubarão que faria a luta com outro tipo de armas. Até aqui, havia nomes fortes do aparelho partidário apontados como possíveis candidatos a esta pasta – Marco António Costa ou Aguiar Branco, por exemplo. Mas a escolha acabou por recair sobre um nome mais simpático, e que há muito que não está na linha da frente do quadro político nacional. Costa Neves foi eurodeputado, deputado do parlamento regional dos Açores, secretário de Estado dos Assuntos Europeus e ainda ministro da Agricultura.

    Nota curiosa: para os Assuntos Parlamentares, Passos escolheu precisamente uma figura emblemática dos Açores. Um gesto que está a ser visto como um piscar de olho ao PS, já que na linha da frente do Parlamento os socialistas pretendem pôr Carlos César, ex-presidente do Governo Regional dos Açores.

    4. Uma cedência. Mais cultura para agradar à esquerda. Ao contrário do que sempre disse nos últimos quatro anos, Passos cede e cria um ministério para a Cultura – uma velha bandeira da esquerda, que António Costa chegou a imprimir no seu programa eleitoral. Com isso cai o também polémico secretário de Estado Jorge Barreto Xavier, e é promovida uma mais discreta secretária de Estado, Teresa Morais, que passa agora a acumular as pastas que já tinha da Igualdade e Cidadania com a da Cultura.

    5. Uma aposta: a reforma do Estado. Era agora (se fosse) o tempo da tão prometida reforma do Estado. Para mostrar isso Passos cria mesmo um novo ministério (que também era uma ideia socialista) inteiramente direcionado para a Modernização Administrativa. E no leme põe uma figura independente e prestigiada: Rui Medeiros, constitucionalista e professor de Direito da Universidade Católica. Curiosamente o dossiê da reforma do Estado, que antes estava nas mãos do muito político Paulo Portas, passaria agora para as mãos de uma personalidade nada política e sem qualquer experiência governativa.

    6. O reconhecimento de um erro: mais peso ao ensino superior. Passos mantém o ministério da Educação agregado ao Ensino Superior e à Ciência, não autonomizando nenhuma das áreas, mas a substituição de Nuno Crato pela vice-reitora de Coimbra Margarida Mano evidencia uma mudança de estratégia: se até aqui o enfoque maior era no ensino básico e secundário, setores onde Crato mais mexeu e mais polémica causou, agora o enfoque seria no ensino superior, que terá sido descurado na anterior legislatura.

    É pelo menos para aí que aponta o perfil de Margarida Mano, muito mais virado para a academia. Especialista em gestão virada para a educação, Margarida Mano era até aqui vice-reitora da Universidade de Coimbra com o pelouro do planeamento e das finanças.

    (Continua)

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  35. (Continuação)

    (Continua)

    7. Estabilidade no núcleo duro. Um núcleo duro resistente e sem trocas de pastas para dar mostras de continuidade e de estabilidade. Não é certo que a manutenção fosse assim tão evidente se houvesse mais certeza de que o Governo iria de facto governar, mas, para já, o sinal é de estabilidade. Além de Passos e Portas nos lugares cimeiros, mantém-se também Maria Luís Albuquerque nas Finanças, Rui Machete nos Negócios Estrangeiros, assim como Aguiar-Branco, Marques Guedes, Luís Pedro Mota Soares e Assunção Cristas. Também Jorge Moreira da Silva, que entrou a meio da anterior legislatura mas que sempre foi um homem de confiança de Passos no partido, se mantém firme no Ambiente.

    Provavelmente se não quisessem ter saído, também Paulo Macedo e Pires de Lima se tinham mantido nas suas posições.


    8. CDS estabilizado. A avaliar pelo número de pastas, nem menos peso, nem mais peso para o CDS no novo Governo (mas mais peso para Portas). As mudanças que advieram da crise irrevogável de 2013 terão sido suficientes para estabilizar as relações de força entre a coligação e agora o CDS aparece com o mesmo número de pastas e sem caras novas: Paulo Portas mantém-se como número dois do Executivo, Assunção Cristas mantém-se na Agricultura e Mar, Luís Pedro Mota Soares mantém-se no Emprego e Segurança Social e, à falta de Pires de Lima, a Economia continua nas mãos dos centristas, desta vez sob o comando do até aqui secretário-adjunto de Portas e um dos homens de maior confiança, Miguel Morais Leitão.

    Portas sai assim intocável neste novo Governo, segurando indiretamente a Economia e mantendo os seus ministros nos sítios-chave.

    9. O Governo dos disponíveis. À exceção do constitucionalista Rui Medeiros, os novos rostos são todos promoções do anterior Executivo, deputados eleitos ou ex-governantes, evidenciando que se trata fundamentalmente de um elenco possível entre as personalidades disponíveis para o efeito. Teresa Morais, Leal da Costa e Morais Leitão sobem na hierarquia, já que eram secretários de Estado no anterior Governo e passam agora a ministros, mas os restantes foram todos encontrados ora no Parlamento ora nos órgãos dos partidos. Calvão da Silva, por exemplo, era atualmente presidente do Conselho de Jurisdição Nacional do PSD, e é mais reconhecido enquanto homem do aparelho do PSD do que enquanto ex-governante.

    Certo é que ao contrário do que se especulava Passos não recorreu tanto ao aparelho puro e duro, preferindo usar algumas das cartas que tinha disponíveis dentro do Governo ou do Parlamento. Ora por vontade, ora por serem as opções disponíveis num cenário de Governo que promete ser curto.

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    (FIM)

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  36. DEVEMOS ACREDITAR NA INFORMAÇÃO (que circula pelo fb) QUE DIZ QUE O CM VAI SER PROIBIDO DE POUBLICAR COISAS SOBRE O PROCESSO DO EX-44?! E PORQUÊ AGORA SE O SEGREDO DE JUSTIÇA JÀ ERA?!

    NB/ISTO:«TSF - Rádio Notícias

    34 min · .

    A decisão do Tribunal da Relação de Lisboa é um primeiro passo de José Sócrates para tentar travar a divulgação de pormenores da investigação.

    Grupo Cofina proibido de divulgar elementos do caso Sócrates - Justiça - TSF Rádio Notícias

    tsf.pt|De Global Media Group»

    ANÓNIMA?

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  37. «««««AQUIVO C«««««

    AQUI QUE ESTÁ O "COMPROVATIVO" DOS PRIMEIROS PROBLEMAS COM A "GOOGLE":1º NÃO ACTUALIZADA E DPS NÂO NOS PERMITIA ACEDER.

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