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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

(32)REFORMA DO ESTADO: REFORMA ADMINISTRATIVA VAI MEXER COM AS CÂMARAS?!(pelos vistos...)

[TRAZIDO DO SITE OFICIAL DA SIC NOTÍCIAS]

O Governo quer a agregação de municípios, como  forma de continuação da reforma administrativa do território iniciada com  as freguesias, segundo o guião com orientações para a reforma do Estado  hoje aprovado pelo Governo. 

"Do ponto de vista territorial, e iniciado um novo ciclo autárquico,  o Governo não deve deixar isolada a reforma das freguesias, e deve abrir  um diálogo com a Associação Nacional de Municípios", refere o documento.
O objetivo será a "instituição, de preferência, com o máximo consenso  interpartidário possível, de um processo de reforma dos municípios aberto  e contínuo, que facilite e promova a sua agregação". 
O Governo quer, também, "preparar novo processo de transferência de  competências da Administração Central para os municípios e as entidades  intermunicipais". "Sem prejuízo de outras áreas a identificar (...), devem poder considerar-se  transferências em áreas como a educação, ainda sob responsabilidade central,  serviços locais de saúde, contratos de desenvolvimento e inclusão social,  cultura, participação na rede de atendimento público dos serviços do Estado,  transportes e policiamento de trânsito onde se justifique", adianta o guião.
De acordo com o documento apresentado pelo vice-primeiro-ministro, Paulo  Portas, "este processo de transferência de competências deverá procurar  maximizar a eficiência e a coesão territorial e implica a definição de regras  de gestão e envelopes financeiros". 
Também a continuação da reorganização territorial dos serviços descentralizados  da administração central é defendida, com o Governo a apontar para a conclusão  e discussão do "estudo sobre a racionalização de serviços e equipamentos  do Estado pelo território, de modo a obter uma matriz equilibrada e coerente  nas reestruturações territoriais de funções públicas dos diferentes Ministérios,  salvaguardando as características especiais dos territórios de baixa densidade".
No âmbito do Ordenamento do Território, é preconizada a introdução de  "mecanismos de maior articulação, coordenação, transparência e eficiência  através da concentração, no PDM (Plano Diretor Municipal), das orientações  vinculativas sobre os privados, hoje dispersas por vários planos especiais  e setoriais". 
O fomento de "instrumentos de ordenamento do território intermunicipais,  da classificação do solo, dando impulso à reabilitação urbana, com preferência  sobre a nova construção", está também defendida no guião a que o Governo  deu o título "Um Estado Melhor". 

Lusa

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