(18)QUEM ANDA A TRAMAR TAROUCA E OS TAROUQUENSES?!(ainda mais...)

[CONTINUAÇÃO DA DISCUSSÃO DOS ASSUNTOS PRESENTES NO TEXTO DO POST Nº15: FUSÃO DAS FREGUESIAS E O NOVO HOSPITAL]

BLOGUISTA EDUARDO RESPONDE ASSIM:

Tal como refere artigo 11º, da Lei 22/2012:
1 — A assembleia municipal delibera sobre a reorganização administrativa do território das freguesias, respeitando os parâmetros de agregação e considerando os princípios e as orientações estratégicas definidos na presente lei, sem prejuízo do disposto nos n.os 3 e 4 do artigo 6.º e no artigo 7.º
2 — Sempre que a câmara municipal não exerça a iniciativa para a deliberação prevista no número anterior deve apresentar à assembleia municipal um parecer sobre a reorganização do território das freguesias do respetivo município.

Quanto ao Hospital estou me a referir ao Presidente da Câmara, que não respondeu às solicitações do Presidente da Assembleia Municipal de Lamego para mostrar a sua solidariadade na discordancia do programa funcional do novo hospital. Refiro-me também ao Presidente da Assembleia de Tarouca, que tal como o seu homólogo de Lamego, também é médico, sendo para além disso dirigente da ACES Douro Sul, por isso mesmo deveria ter essa preocupação em adaptar o novo Hospital à realidade da região.
De certeza que eles sabem o que está acontecer, por exemplo, que o presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, Dr. Carlos Vaz, está a engenhar esforços para que algum do novo equipamento destinado ao novo hospital de Lamego, seja reencaminhado para o Hospital de Vila Real, e o equipamento velhinho seja transferido para o hospital de Lamego. Ou seja nas candidaturas a fundos comunitários, é referido que o equipamento é para o novo hospital, mas na realidade irá ser entregue noutras instalações. É só um exemplo, há muito mais por onde se pegar no que se refere ao Dr. Carlos Vaz.
Portanto, eu acho que os orgão municípais de Tarouca não querem que os municipes de Tarouca necessitem fazer deslocações a Vila Real ou Viseu, tendo com isso ter mais custos com transporte e portagens, perda de tempo associado ao cansaço da viagem. Também acho que não pretendem, que o acesso a certos tipos de exames, consultas, etc, esteja restringido às clinicas privadas, e aos custos normais da prestação desses serviços de saude. Poderá beneficiar certas clinicas novas que abriram em Tarouca (ainda bem que abriram), mas poderá estar a prejudicar a população em geral.

Eduardo