POR AGORA AQUI DEIXAMOS A CURIOSIDADE: QUEM FOI A Drª CAROLINA BEATRIZ ÂNGELO?!
ESTA SENHORA FOI A 1ª MULHER PORTUGUESA QUE CONSEGUIU VOTAR! SAIBA COMO O COMO:
Carolina Beatriz Ângelo (Guarda, 6 de Abril de 1878 — Lisboa, 3de Outubro de 1911) foi uma médica e feminista portuguesa. Foi a primeira mulher a votar no país, por ocasião das eleições da Assembleia Constituinte, em 1911.
Biografia
Frequentou até ao Liceu em sua terra natal, Guarda. Posteriormente ingressou nas Escolas Politécnica e Médico-Cirúrgica emLisboa, onde concluiu o curso de Medicina em 1902.
Sufragista, destacou-se como militante da Liga Republicana das Mulheres, fundadora e presidente da Associação de Propaganda Feminista.
O fato de ser viúva permitiu-lhe invocar em tribunal o direito de ser considerada "chefe de família", tornando-se assim a primeira a votar no país, nas eleições constituintes, a 28 de maio de 1911. Por forma a evitar que tal exemplo pudesse ser repetido, a lei foi alterada no ano seguinte, com a especificação de que apenas os chefes de família do sexo masculino poderiam votar.
Cirurgiã e activista dos direitos femininos, Carolina Beatriz Ângelo foi a primeira mulher a votar em Portugal. Estava-se em 1911, a República acabara de ser implantada em Outubro de 1910, e Carolina «torceu» a seu favor um dos «buracos» da lei ou, se se quiser, da língua portuguesa. (...)
(IN WIKIPÉDIA)
NB:O POST DOS 43 MESITOS DO N/TAROUCAndo SÓ VAI APARECER AMANHÃ!(se...)
POR AGORA AQUI DEIXAMOS A CURIOSIDADE: QUEM FOI A Drª CAROLINA BEATRIZ ÂNGELO?!
ResponderEliminarESTA SENHORA FOI A 1ª MULHER PORTUGUESA QUE CONSEGUIU VOTAR! SAIBA COMO O COMO:
não vamos responder a esta questão pq o texto está a ser sistematicamente alterado, porquanto o "sistema" altera a posição do cursor!:(
Eliminar[TRAZIDO DO SOL (28/5/2011)]
ResponderEliminarCURIOSIDADE: A 1ª MULHER QUE VOTOU EM PORTUGAL, CHAMAVA-SE CAROLINA E ERA DA GUARDA!
«Política
Foi há 100 anos que a primeira mulher votou em Portugal
( | 28/05/2011 11:36:00 8889 Visitas)
Foi há 100 anos que a primeira mulher votou em Portugal
Carolina Beatriz Ângelo foi a primeira mulher a votar em Portugal, passam hoje exactamente cem anos. Mas o seu pioneirismo não se revelou só nas urnas, ela foi também a primeira cirurgiã do país.
carolina beatriz ângelo fez da luta pelo direito de voto a sua grande causa, interpretando à letra a lei eleitoral de então, que considerava eleitores os indivíduos maiores de 21 anos que soubessem ler e escrever e chefes de família.
considerando-se na posse de todos os requisitos, porque tinha ficado viúva (sendo, portanto, chefe de família), carolina beatriz ângelo requereu a sua inscrição como eleitora, o que não lhe foi concedido. recorreu para os tribunais, que lhe deram razão, sendo-lhe atribuído o direito de voto pelo juiz joão baptista de castro, pai da escritora ana de castro osório, amiga de carolina beatriz ângelo e com ela dirigente da liga republicana das mulheres portuguesas.
na altura presidente da associação de propaganda feminista (apf), carolina beatriz ângelo avançou para a urna nas eleições para a assembleia constituinte de 28 de maio de 1911, na secção de voto de arroios, em lisboa.
o ato pioneiro desagradou ao poder de então, que viria a alterar a lei eleitoral. a legislação de 1913 só reconhecia o direito de voto aos eleitores do «sexo masculino». as mulheres só viriam a reconquistar o direito de voto em 1931, mas só as poucas que tinham o liceu ou um curso superior. mais tarde, outra condição seria imposta: só podiam votar as mulheres que tivessem um determinado rendimento.
carolina beatriz ângelo nasceu na guarda, em 1877, e licenciou-se na escola médica de lisboa, em 1902, tendo sido a primeira médica portuguesa a exercer e praticar cirurgia. morreu em lisboa, aos 33 anos, no mesmo ano em que depositou o voto na urna.
por ocasião do centenário da república, a agência lusa entrevistou, em outubro de 2010, maria joão fagundes, a bisneta de carolina beatriz ângelo.
a «avó carolina» – é assim que a ela se referem os próximos – continua a ser uma referência numa família assumidamente republicana.
uma das histórias que ainda se contam, em tom de brincadeira, diz respeito à bandeira nacional. relata maria joão fagundes que um grupo de mulheres republicanas juntou-se em casa de carolina para, em segredo, costurarem a bandeira. a sua filha, «pequenina», estranhou e perguntou «mamã, o que estão a fazer?». carolina, atrapalhada, «respondeu a primeira coisa que lhe veio à cabeça» – «estamos a fazer uns bibes para uns meninos do asilo». resposta pronta da filha de oito anos: «coitadinhos dos meninos do asilo… esses bibes são tão feios!».
para comemorar o centenário do voto feminino, a união de mulheres alternativa e resposta (umar) promove hoje um colóquio, na faculdade de ciências sociais e humanas/universidade nova de lisboa, com a secretária de estado da igualdade, elza pais, na abertura, às 10h.
entretanto, o movimento democrático de mulheres (mdm) emitiu um comunicado «relevando a luta e a persistência» de quem se bateu pelo direito de voto das mulheres, só totalmente consignado com o 25 de abril de 1974.
simultaneamente, o mdm alerta que hoje a cidadania «não se exerce em plena igualdade» e, «em vésperas de um ato eleitoral de grande significado para o país», apela «às mulheres que exerçam o voto de indignação, de protesto e de afirmação da sua vontade, para travar as desigualdades sociais e de género».
lusa/sol»