E PORQUE HOJE É DOMINGO, RECORDEMOS (mais uma vez) OS N/IDOSOS!
"Não, nada tenho contra os lares, mas enquanto puder, o lar da minha esposa é o nosso lar" - assim falava aquele marido durante a doença da sua esposa.
Tirando a ajuda pontual de amigos e as horas pagas a uma colaboradora, restava ele para cuidar da esposa a quem a doença deixara incapacitada. Toda a restante família estava longe, a "governar a vida."
Apesar de não ser jovem e pese embora algumas ocupações agrícolas, nunca se desculpou. Foi durante os anos de doença da esposa um cireneu presente, atuante, disponível. Não se lhe notava uma pontinha de cansaço ou saturação, mas a naturalidade serena perante as circunstâncias. Jamais pediu a demissão das suas muitas e exigentes tarefas pastorais, que executa como um serviço a que se entrega com tudo o que pode.
Não é fácil cuidar de um doente tão dependente durante tanto tempo. Sem um sentido apurado do dever, sem uma consciência requintada, sem uma fé que dá sentido ao minuto-a-minuto de cada dia, o mais fácil é desistir, arranjar alternativas, desistir. Não é assim que procede a maior parte das pessoas neste tempo que é o nosso???
O nosso tempo fala demasiado de amor, mas esquece que não há amor sem cruz. E se falta o sentido da cruz, então os doentes e idosos entram no domínio do descartável. "Os lares que cuidem deles..." - ouve-se.
Ainda bem que existem pessoa como este marido!
Aliás, nos últimos tempos de 2014, entre os inúmeros funerais surgidos, alguns nos deixaram o testemunho do perfume de um amor feito serviço até ao fim!
Neste tempo de gelo polar em que a falta de amor transformou a sociedade, importa realçar, neste ano da família, estas lufadas de primavera que teimam em apresentar-nos o serviço ao outro como única forma de não morrermos congelados.»
ONDE ESTARÁ MELHOR UM IDOSO(*): NOS LARES OU EM CASA?!
DEBATE TAROUCAndo: ONDE ESTARÁ MELHOR UM IDOSO: NOS LARES OU NAS SUAS CASAS E/OU DOS SEUS FAMILIARES?! DESTA VEZ, ESTA É A QUESTÃO EM DEBATE/REFLEXÃO!(*)
PRA AJUDAR A ESTA REFLEXÃO, AQUI DEIXAMOS UMA HISTÓRIA VERIDICA, NARRADA E POSTADA PELO MODERADOR DO BLOG ASAS DA MONTANHA, A 5 DE JANEIRO/2015.
«Não, nada tenho contra os lares, mas enquanto puder, o lar da minha esposa é o nosso lar"
"Não, nada tenho contra os lares, mas enquanto puder, o lar da minha esposa é o nosso lar" - assim falava aquele marido durante a doença da sua esposa.
Tirando a ajuda pontual de amigos e as horas pagas a uma colaboradora, restava ele para cuidar da esposa a quem a doença deixara incapacitada. Toda a restante família estava longe, a "governar a vida."
Apesar de não ser jovem e pese embora algumas ocupações agrícolas, nunca se desculpou. Foi durante os anos de doença da esposa um cireneu presente, atuante, disponível. Não se lhe notava uma pontinha de cansaço ou saturação, mas a naturalidade serena perante as circunstâncias. Jamais pediu a demissão das suas muitas e exigentes tarefas pastorais, que executa como um serviço a que se entrega com tudo o que pode.
Não é fácil cuidar de um doente tão dependente durante tanto tempo. Sem um sentido apurado do dever, sem uma consciência requintada, sem uma fé que dá sentido ao minuto-a-minuto de cada dia, o mais fácil é desistir, arranjar alternativas, desistir. Não é assim que procede a maior parte das pessoas neste tempo que é o nosso???
O nosso tempo fala demasiado de amor, mas esquece que não há amor sem cruz. E se falta o sentido da cruz, então os doentes e idosos entram no domínio do descartável. "Os lares que cuidem deles..." - ouve-se.
Ainda bem que existem pessoa como este marido!
Aliás, nos últimos tempos de 2014, entre os inúmeros funerais surgidos, alguns nos deixaram o testemunho do perfume de um amor feito serviço até ao fim!
Neste tempo de gelo polar em que a falta de amor transformou a sociedade, importa realçar, neste ano da família, estas lufadas de primavera que teimam em apresentar-nos o serviço ao outro como única forma de não morrermos congelados.»
(*)PORQUE JULGAMOS QUE TB NESTES CASOS A "MELHOR COISA" NÃO É O MESMO PRA TODA A GENTE, AQUI CONSTRUIMOS POSSAM DEBATER A QUESTÃO: POR AQUI OU POR AÍ!
RECORDAMOS: O TEMA/QUESTÃO EM DEBATE/REFLEXÃO:
ResponderEliminarDEBATE TAROUCAndo: ONDE ESTARÁ MELHOR UM IDOSO: NOS LARES OU NAS SUAS CASAS E/OU DOS SEUS FAMILIARES?! DESTA VEZ, ESTA É A QUESTÃO EM DEBATE/REFLEXÃO.
MAIS UMA ACHEGA: A QUEM PERGUNTAR?!
ResponderEliminarA pergunta é colocada a todos, embora estamos certos que muitas pessoas também não sabem e que gostariam de saber isto (e a quem perguntar?), obter uma resposta "verdadeira", centrado no idoso, antes de tomar a decisão de aceitar a ida do "seu idoso" pra um lar!(por muito bom que ele seja....)
Quanto aos idosos, não temos a menor dúvida que...90% Deles (ou mais)...gostariam de estar "junto dos seus"!(mas saber onde estão melhor, é o que aqui se vai tentar descobrir.)
ProfAnónima
ESTAREI ERRADA?
ResponderEliminarSobre os equipamentos de apoio às crianças (creches e infantários) já muitos debates foram promovidos e, hoje, as familias vêm nestes equipamentos verdadeiros aliados das familias (horário de funcionamento, etc). Aliás, de outra forma muitas mulheres não poderiam trabalhar.
Já sobre os equipamentos da 3ª/4ª idade pouco se avançou. E porquê?! Não sei.
ASSINA: A. M.
UMA OPINIÃO
ResponderEliminarTambém não tenho nada contra nenhum lar. Tenho é uma má imagem dos lares no geral. São espaços dos esquecidos e de "espera"...
Se puder não vou colocar os meus pais num lar, mas se ainda tiver filhos a cargo, não sei o que fazer.
O/ZM
QUANDO EU FOR IDOSO E...
ResponderEliminar...já não me conseguir arrastar, refiro ir pra um lar. Lá existe mais convivio e pessoas mais habiliadas a tomar conta de mim.
Bom, claro que gostava mais de ficar em casa de um dos filhos, mas sei bem que eles não vão ter disponibilidade pra tomarem conta de mim.
Gostava que os lares facilitassem as visitas das familias.
Z/O
NUM LAR HÁ MAIS APOIOS...
ResponderEliminarNum lar há mais apoio especializado, de dia e de noite. às vezes as familia já nem conseguem dar um banho ao avozinho...
L/MIG.
Compreendo os argumentos. mas será que a questão do banho não se poderia resolver com um serviço de apoio ao domicilio mais "facilitado"??
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PRÓ ARQUIVO A:CHEGUEI AO BLOG ATRAVÉS DESTA AVENIDA:
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TAROUCAndo
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há 1 hora - DEBATE TAROUCAndo: ONDE ESTARÁ MELHOR UM IDOSO: NOS LARES OU NAS SUAS CASAS E/OU DOS SEUS FAMILIARES?! DESTA ...»
NB:ESTE POST FOI LANÇADO Á 24 HORAS.
NÃO HAVERÁ POSSIBILIDADE DE RESOLVER OU PELO MENOS MINORAR ESTA SITUAÇÃO DO ISOLAMENTO/ABANDONO???
ResponderEliminar«terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
Nas periferias existenciais: ao encontro dos doentes
O Pároco e elementos do GASPTA estão a passar durante estes dias pelas casas das pessoas, escutando, levando uma palvra de conforto e um sorriso amigo. Vai sendo deixado a cada um deles um simples miminho que traduz o carinho da comunidade paroquial pelos seus doentes. Quase todos querem celebrar o Sacramento da Reconciliação.
Um desabafo volta a ser constante. As pessoas sentem-se muito sozinhas. E isso magoa-as mais do que a própria doença ou limitação física.
Em muitos casos vemos pessoas que tudo fazem pelos seus familiares doentes, partilhando o altar da dor até à exaustão. Parabéns a estes gigantes de humanismo. Oxalá todos tivessem destes cireneus que ajudam a levar a cruz! Nem todos os têm, infelizmente.»
[TRAZIDO DO ASAS DA MONTANHA (24/2/2015)]
Existe um aspeto que há muito intriga e preocupa. Por que razão a Segurança Social dá 100 euros às famílias necessitadas para tomarem conta dos seus filhos e idosos. Mas depois já dá 300 e 500 euros, respetivamente, para as instituções tomarem conta deles. Não será esta politica incentivo ao "abandono" destes familiares???
ResponderEliminarINFORMAÇÃO/PROMESSA:NOVO DEBATE TAROUCAndo
ResponderEliminarUm dos comentários que nos tinha chegado aos post 21/b de Fevereiro, foi escrito por um Anónimo e dizia que o TAROUCAndo não devia de se meter nas eleições da Misericórdia, porque este é um assunto que apenas diz respeito aos Irmãos. Porque achamos "interessante" a visão deste bloguista, era n/intenção lançar uma debate tendo como ponto de partida esse comentário. Mas fruto do (novo) ataque informático, ocorrido ontem à noite (ver post 4 de março), acabamos por perder o dito comentário, mas aqui fica a promessa do lançamento desse debate, e desde já convidamos os nossos leitores a dar a sua visão da coisa.
ProfAnónima