[TRAZIDO DO SITE DA JSD-TAROUCA]
Barómetro i/Pitagórica.
Barómetro i/Pitagórica.
PSD e CDS sobem. PS é o único partido que desce
Por Ana Sá Lopes, publicado em 7 Jan 2013 - 18:56
E agora algo radicalmente diferente: na véspera da entrada em vigor do “enorme aumento de impostos”, os partidos do governo conseguem aumentar os seus níveis de apoio popular, segundo os dados do barómetro i/Pitagórica.
Segundo os manuais, notícia é quando um homem morde um cão – mas a imagem de raridade, surpresa, facto extraordinário é aplicável quando um governo que está a aplicar o Memorando da troika – e que aprovou o “enorme aumento de impostos” e reduziu os apoios sociais – vê os partidos que o compõem subir nas sondagens. Foi isso que aconteceu entre Novembro e Dezembro, segundo o barómetro i/Pitagórica. Tanto o PSD como o CDS conseguiram aumentar as intenções de voto entre o mês da discussão do Orçamento – Novembro – e o mês em que o centro da decisão passou para o Presidente da República. O PSD, que tinha atingido os 26,9% em Novembro, recupera para os 29%. Quanto ao CDS, que tinha estado nos 8,3% em Outubro, subindo em Novembro para os 9,8%, consegue agora ultrapassar a simbólica fasquia dos dois dígitos, atingindo os 11,4%. A relação entre os dois partidos do governo teve o seu momento mais baixo em Outubro durante o Orçamento e isso pode ter prejudicado o CDS, que agora, com as divergências adormecidas, está a recuperar terreno. No texto ao lado, verifica-se que a maioria dos inquiridos pelo barómetro i/Pitagórica está contra as divergências dentro da coligação porque considera que isso cria “instabilidade”. E é um facto que as coisas entre Passos e Portas acalmaram em Dezembro.
Os partidos mais críticos das políticas do governo também sobem nas intenções de voto. A CDU tem uma subida semelhante à do CDS, dos 9,8% para os 11,2% enquanto o Bloco de Esquerda recupera lentamente depois da saída de Francisco Louçã. Está nos 8,4%, melhor que os 7,5% obtidos no rescaldo do Congresso que elegeu João Semedo e Catarina Martins coordenadores do Bloco.
Tão surpreendente como a subida nas intenções de voto do PSD e do CDS é o facto do PS não aumentar as suas perspectivas eleitorais na sequência do voto contra ao Orçamento. O partido de António José Seguro desce no mês de Dezembro para valores equivalentes ao resultado obtido em Outubro. Está agora nos 34,6% – tinha 34,1% em Outubro – mas diminuiu face ao score de 36,2% que tinha conseguido em Novembro, em pleno pico do debate sobre o Orçamento do Estado.
Estes números são o resultado da distribuição de indecisos e tratamento da abstenção. Em voto directo, no barómetro i/Pitagórica o PS obteve 24,6% das preferências do universo da sondagem, o PSD 18,8%, a CDU 7,1%, o CDS 6,6% e o Bloco de Esquerda 6,2%. 32,1% dos inquiridos manifestou estar indeciso relativamente ao partido onde irá votar. No universo da sondagem, 93,7% manifestaram intenção de votar, enquanto apenas 6,3% afirmaram que não iriam votar.
O barómetro revelou também que o eleitor-tipo do PS é mulher, tem idade superior a 55 anos, pertence às classes sociais mais baixas – C2 e D – e vive em Lisboa. De facto, foram as mulheres, os inquiridos com idade superior a 55 anos, os residentes em Lisboa e os pertencentes às classes sociais C2 e D que manifestaram maioritariamente o seu empenho em ver o PS no poder.
Entre os inquiridos que anunciam ir votar PSD predominam os homens, os pertencentes às classes sociais mais altas e ao escalão etário entre os 35 e os 54 anos, e os residentes no Norte do país.
O CDS é mais jovem – são os inquiridos entre os 18 e os 34 anos e pertencentes às classes sociais mais altas que predominantemente afirmam a sua preferência pelo CDS. Há um maior peso da região Norte entre os inquiridos que afirmam votar CDS.
A maioria dos indecisos tem 55 anos ou mais, pertence à classe social mais baixa e mora no Algarve ou nas ilhas.
(ENVIADO POR:PA/DI)
Por Ana Sá Lopes, publicado em 7 Jan 2013 - 18:56
E agora algo radicalmente diferente: na véspera da entrada em vigor do “enorme aumento de impostos”, os partidos do governo conseguem aumentar os seus níveis de apoio popular, segundo os dados do barómetro i/Pitagórica.
Segundo os manuais, notícia é quando um homem morde um cão – mas a imagem de raridade, surpresa, facto extraordinário é aplicável quando um governo que está a aplicar o Memorando da troika – e que aprovou o “enorme aumento de impostos” e reduziu os apoios sociais – vê os partidos que o compõem subir nas sondagens. Foi isso que aconteceu entre Novembro e Dezembro, segundo o barómetro i/Pitagórica. Tanto o PSD como o CDS conseguiram aumentar as intenções de voto entre o mês da discussão do Orçamento – Novembro – e o mês em que o centro da decisão passou para o Presidente da República. O PSD, que tinha atingido os 26,9% em Novembro, recupera para os 29%. Quanto ao CDS, que tinha estado nos 8,3% em Outubro, subindo em Novembro para os 9,8%, consegue agora ultrapassar a simbólica fasquia dos dois dígitos, atingindo os 11,4%. A relação entre os dois partidos do governo teve o seu momento mais baixo em Outubro durante o Orçamento e isso pode ter prejudicado o CDS, que agora, com as divergências adormecidas, está a recuperar terreno. No texto ao lado, verifica-se que a maioria dos inquiridos pelo barómetro i/Pitagórica está contra as divergências dentro da coligação porque considera que isso cria “instabilidade”. E é um facto que as coisas entre Passos e Portas acalmaram em Dezembro.
Os partidos mais críticos das políticas do governo também sobem nas intenções de voto. A CDU tem uma subida semelhante à do CDS, dos 9,8% para os 11,2% enquanto o Bloco de Esquerda recupera lentamente depois da saída de Francisco Louçã. Está nos 8,4%, melhor que os 7,5% obtidos no rescaldo do Congresso que elegeu João Semedo e Catarina Martins coordenadores do Bloco.
Tão surpreendente como a subida nas intenções de voto do PSD e do CDS é o facto do PS não aumentar as suas perspectivas eleitorais na sequência do voto contra ao Orçamento. O partido de António José Seguro desce no mês de Dezembro para valores equivalentes ao resultado obtido em Outubro. Está agora nos 34,6% – tinha 34,1% em Outubro – mas diminuiu face ao score de 36,2% que tinha conseguido em Novembro, em pleno pico do debate sobre o Orçamento do Estado.
Estes números são o resultado da distribuição de indecisos e tratamento da abstenção. Em voto directo, no barómetro i/Pitagórica o PS obteve 24,6% das preferências do universo da sondagem, o PSD 18,8%, a CDU 7,1%, o CDS 6,6% e o Bloco de Esquerda 6,2%. 32,1% dos inquiridos manifestou estar indeciso relativamente ao partido onde irá votar. No universo da sondagem, 93,7% manifestaram intenção de votar, enquanto apenas 6,3% afirmaram que não iriam votar.
O barómetro revelou também que o eleitor-tipo do PS é mulher, tem idade superior a 55 anos, pertence às classes sociais mais baixas – C2 e D – e vive em Lisboa. De facto, foram as mulheres, os inquiridos com idade superior a 55 anos, os residentes em Lisboa e os pertencentes às classes sociais C2 e D que manifestaram maioritariamente o seu empenho em ver o PS no poder.
Entre os inquiridos que anunciam ir votar PSD predominam os homens, os pertencentes às classes sociais mais altas e ao escalão etário entre os 35 e os 54 anos, e os residentes no Norte do país.
O CDS é mais jovem – são os inquiridos entre os 18 e os 34 anos e pertencentes às classes sociais mais altas que predominantemente afirmam a sua preferência pelo CDS. Há um maior peso da região Norte entre os inquiridos que afirmam votar CDS.
A maioria dos indecisos tem 55 anos ou mais, pertence à classe social mais baixa e mora no Algarve ou nas ilhas.
(ENVIADO POR:PA/DI)
(CONTINUAÇÃO:SONDAGEM i/PITAGÓRICA)
ResponderEliminarFicha técnica
Estudo de opinião realizada pela Pitagórica – Investigação e Estudos de Mercado SA, para o Jornal i , entre 13 e 18 de dezembro de 2012. Foram realizadas entrevistas telefónicas- CATI por entrevistadores seleccionados e supervisionados, com o objectivo de conhecer a opinião sobre questões políticas e socais da actualidade nacional.
O universo é constituído por indivíduos de ambos os sexos, com 18 ou mais anos de idade e recenseados em Portugal com telefone fixo ou móvel.
Foram validadas 511 entrevistas correspondendo a 79,22% das tentativas realizadas. Foi utilizada uma amostragem por quotas de sexo, idade e distrito: (homens- 236; mulheres – 275; 18-34 anos: 150; 35-54 anos: 188 e 55 ou mais anos:173; Norte: 177; Centro 122; Lisboa: 129; Alentejo: 37; Algarve: 20 e Ilhas: 26).
A geração dos números móveis a contactar foi aleatória e a dos números fixos seleccionada aleatoriamente por distrito nas listas telefónicas. Em ambos os casos o entrevistado foi seleccionado de acordo com as quotas estipuladas
No caso da intenção de voto os indecisos foram distribuídos de forma proporcional
O erro máximo da amostra é de 4,42%, para um grau de probabilidade de 95,5%. Um exemplar deste estudo de opinião está depositado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social.
(ENVIADO POR: PA/DI)
PERGUNTO:DEMISSÃO DO GOVERNO
ResponderEliminarCom uma sondagem destas (e com outra saída, ontem, no Correio da Manhã, feita pela Aximagem, a dizer praticamente o mesmo), não será uma loucura o Dr Junqueiro ter pedido a demissão do actual Governo?!
OK. Os portugueses estão tristes/preocupados com as medidas tomadas por este Governo...mas não vêm outro partido a fazer melhor.
Mais, relativamente ao PS, os portugueses ainda não esqueceram k foi ele o principal responsável pelo estado a k chegou o n/País.
Profª Pouco Anónima
AUTARQUICAS/2013-PERGUNTA:
ResponderEliminarAlguém nos sabe dizer quem é o "candidato de peso" k o PSD Local conseguiu, muito recentemente?!
ProfAnónima