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sábado, 11 de maio de 2013

(25)A CRISE ESTÁ CHEGANDO A TODOS!(mas....)


CDS quer 'evitar' taxa sobre pensões

10 de Maio, 2013por Ricardo Rego*
Nuno Melo, vice-presidente do CDS, afirmou esta tarde que o seu partido não está disponível para colaborar com medidas que possam "penalizar mais os pensionistas" e declarou que no encontro desta tarde com o primeiro-ministro foi sublinhada a importância de "evitar" uma taxa sobre as pensões.O dirigente centrista sublinhou que "é determinante e importante evitar aquilo a que alguma comunicação social convencionou chamar de TSU dos pensionistas".

"É importante para o CDS por abranger pensionistas quer da Caixa Geral de Aposentações quer da chamada Segurança Social, por estarmos a falar de pessoas já com baixos rendimentos e, nisso, pelo impacto importante que teria do ponto de vista social e por termos presente que para a maior parte destas pessoas aquilo que recebem, porventura, já não chega", concluiu.

Nuno Melo falava à saída de uma audiência, no Palácio de São Bento, com o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, o ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, o ministro da Presidência, Luís Marques Guedes, o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, e o ministro da Solidariedade, Pedro Mota Soares, sobre o plano de crescimento e fomento industrial proposto pelo Governo.

Numa curta declaração aos jornalistas sem direito a perguntas, Nuno Melo disse ainda que na audiência com o primeiro-ministro foi "renovada a importância de um verdadeiro estímulo fiscal", como a redução do IRC "para as empresas que queiram gerar receita e crescimento".

A tarde do primeiro-ministro ficou reservada para a primeira série de audiências com os partidos com assento parlamentar para discutir a agenda do Governo para o crescimento e para o fomento industrial.
O primeiro partido a sentar à mesa com os membros do Governo foi o Partido Ecologista 'Os Verdes' (PEV). Heloísa Apolónia, à saída do encontro com Passos, afirmou que "não há entendimento possível" com o Governo já que, explicou, "temos lógicas completamente diferentes sobre o desenvolvimento do país".
"O que nos parece é que o Governo está à procura de uma adesão ao seu documento mas não quer mexer muito no documento", concluiu a deputada do PEV.

Seguiu-se o Bloco de Esquerda. João Semedo, coordenador do partido, saiu da audiência acusando o primeiro-ministro de  querer convidar o CDS a sair do Governo.
"O primeiro-ministro anunciou no Parlamento que estava disposto a cortar nas reformas e a tributar as pensões, isto significa que convidou o CDS sair do Governo, a não ser que o ministro Paulo Portas tenha duas caras e dois discursos", afirmou o líder dos bloquistas.

João Semedo salientou ainda que o Bloco recusa "a redução das pensões e das reformas" e defende a actualização do valor destas prestações, porque "insistir na diminuição do poder de compra dos portugueses terá enormes repercurssões sobre a economia e será um factor de mais recessão".

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