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quinta-feira, 14 de agosto de 2014

(31)O COMENTÁRIO DO Dr MARQUES MENDES!(politica nacional)

[TRAZIDO DO NOTÍCIAS AO MINUTO(9/8)] POLITICA NACIONAL:O COMENTÁRIO DO Dr MARQUES MENDES NA SIC! «Marques Mendes "Há pelo menos gestão ruinosa e a culpa não pode morrer solteira" O ex-ministro dos Assuntos Parlamentares, Marques Mendes, comentou este sábado na SIC, a situação atual do caso BES e para o político é impressionante a "subserviência a Ricardo Salgado. Não houve uma palavra de condenação aos que deixaram o banco de forma ruinosa", acrescentando ainda que "os nossos queridos deputados não criticaram aqueles que são poderosos e influentes da sociedade e a culpa não pode morrer solteira". [ECONOMIA Há pelo menos gestão ruinosa e a culpa não pode morrer solteira DR 22:00 - 09 de Agosto de 2014 | Por Notícias Ao Minuto] Luís Marques Mendes, no seu comentário semanal este sábado, na SIC, desta vez em ligação do Algarve, comentou a atual situação do banco BES e garantiu que a solução apresentada de um novo banco foi “a melhor alternativa”. PUB “Existiam três hipóteses: A primeira passava pela recapitalização do BES, através de capitais privados. A segunda, uma nacionalização do banco, como o caso BPN, mas isso iria recair sobre os contribuintes, mas seria dez vezes pior que o BPN. E a terceira foi esta, a mais correta e aquela que não tem alternativa”, garantiu o político. Marques Mendes retira duas vantagens desta solução. “Garante os depositantes e praticamente não tem risco para os contribuintes, porque é o fundo que se vai responsabilizar e caso não tenham dinheiro quem se responsabiliza são os bancos. A probabilidade de os contribuintes serem chamados a pagar é reduzidíssima. Esta solução defende os contribuintes”, explicou. Relativamente ao momento em que o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, e a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, foram ouvidos no Parlamento, na passada quinta-feira, Marques Mendes ficou chocado com a posição ‘fraca’ tomada pelos partidos, face aos verdadeiros responsáveis por esta crise. “Para os partidos da maioria, PSD e CDS, há uma demagogia barata, preocuparam-se tanto com os pequenos acionistas, mas é preciso chamar a atenção que foram eles que assinaram a lei em que acordava que todos ficavam responsáveis por pagar e deviam lembrar-se da verdade. O Partido Socialista está a ser hipócrita e deveriam lembrar-se da altura do BPN, a memória não pode ser curta”. Ainda sobre a presença de Carlos Costa e Maria Luís Albuquerque no Parlamento, Marques Mendes afirma que “o que mais me chocou foi a subserviência a Ricardo Salgado. Vi os partidos a fazerem queixas do regulador, mas não houve uma palavra de condenação aos que deixaram o banco de forma ruinosa, a Ricardo Salgado e aos seus administradores”. “Os nossos queridos deputados não criticaram aqueles que são os poderosos e influentes da sociedade. É preciso condenar aqueles que agiram mal. O país precisa de ter deputados que são firmes com os fortes e influentes. Gostava de ter visto uma palavra firme de condenação. Bater nos fraquinhos é fácil”. Sobre a atuação do governador do banco central português, Marques Mendes referiu que o “o Banco de Portugal esteve bem. Primeiro pela separação do GES e o banco sólido e, segundo, quando impôs a saída de Ricardo Salgado”. Contudo apontou um único erro à tomada de atitudes por parte de Costa. “Quando foi escolhido Vítor Bento ele deveria ter entrado em funções imediatamente e só entrou duas ou três semanas depois. No entanto, Carlos Costa foi lúcido e rigoroso e teve muita coragem". Quanto à culpabilização e investigação, para Marques Mendes alguém já deveria estar detido. “Ainda nem sei se já começou alguma investigação, se fosse noutros países já alguém estava detido. Acho que é um caso de justiça, há indícios de crime e a justiça tem que agir com rigor e profundidade. Há pelo menos uma gestão ruinosa, agora saber se há crime ou não, a culpa não pode morrer solteira”. Ainda sobre a demissão de Henrique Granadeiro da Portugal Telecom, “o assunto não fica encerrado com a demissão do presidente”. Para o ex-dirigente social-democrata há que questionar quem realizou o investimento de 900 milhões de euros, que ao que tudo indica os acionistas da PT e da brasileira Oi tinham conhecimento. A situação da PT veio trazer “uma imagem negativa lá fora”, remata.»

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