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domingo, 17 de agosto de 2014

(36)POLITICA NACIONAL: LÍDER DO PS DECLINA O CONVITE DO PSD!(pra fazerem a reforma da seg. social)

[TRAZIDO DO FB: JORNAL PÚBLICO(16/8)] [POLITICA NACIONAL:O LÍDER DO PSD FEZ A RENTRÉE POLITICA "CONVIDANDO" O PS PRA AJUDAR NA ELABORAÇÃO DA REFORMA DA SEGURANÇA SOCIAL (vide post 35). SEGUE-SE AGORA O TEXTO ONDE VER O LÍDER DO PS, ANTÓNIO SEGURO, A JUSTIFICAR A NÃO ACEITAÇÃO DO CONVITE!ProfAnónima] «António José Seguro anunciou este sábado que o PS rejeita o desafio de Passos Coelho para um entendimento sobre a reforma da Segurança Social, mas prometeu apresentar, antes das próximas eleições legislativas, as "linhas gerais" da sua reforma ao sistema. “O desafio do primeiro-ministro não pode ser levado a sério”, começou por considerar Seguro, acrescentando que “compromissos desta natureza têm de ser feitos no início, e não no fim da legislatura”. Por outro lado, lembrou que “o Governo já anunciou três reformas da Segurança Social, incluindo duas comissões”, mas não concluiu nenhuma. Por isso, apesar de dizer “não ao primeiro-ministro”, o actual líder do PS anunciou que os socialistas “tomarão a iniciativa e apresentarão, antes das próximas eleições legislativas, as linhas gerais da sua reforma”. Com o mar ao fundo, em mangas de camisa preta, Seguro levantou o véu sobre quais serão. Em primeiro lugar, recusou a ideia, defendida pelo Governo, de plafonamento das contribuições da Segurança Social, porque isso conduz a um “sistema para ricos e outro para pobres”. Coisa diferente, sustentou, mas sem explicar, “é o plafonamento do valor das pensões”, o que sugere que os contribuintes possam descontar mais do que aquilo que lhes é exigido para receberem posteriormente uma pensão mais elevada, sem saírem do próprio sistema. O segundo pilar que apontou é a “prioridade ao crescimento da economia para garantir a sustentabilidade das funções sociais do Estado”. Aqui, apontou contradições ao Governo lembrando que, “em Maio, o vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, ao falar da reforma do Estado, afirmou que só podia haver uma reforma da Segurança Social quando a economia estivesse a crescer dois por cento, o que não acontece”. Por último, Seguro afirmou que o PS é favorável “a um acelerar da convergência dos regimes de pensões”. “Uma reforma destas exige estudos, relatórios e debate, tem de ser feita às claras, e nós não conhecemos os do Governo”, salientou. Comissão de inquérito ao BES, já! Questionado pelos jornalistas sobre as declarações de Passos Coelho alusivas à falta de ética entre política e negócios, Seguro mostrou-se “surpreendido”. “O primeiro-ministro tem de dizer aos portugueses o que sabe sobre o caso BES”, incitou. E lançou-lhe um contra-desafio: “O PSD tem de aceitar a comissão de inquérito ao caso BES, às ligações ao Grupo Espírito Santo e à Portugal Telecom e outros relacionamentos entre o sistema financeiro, económico e político”. Para o líder do PS, este é “um caso da democracia”, e como tal “não pode prescrever. Pelo seu lado, lembrou que os socialistas já apresentaram no Parlamento um projecto de lei que prevê a suspensão de contagem de prazos em casos como este. Por fim, Seguro assinalou que o discurso de Passos Coelho mostra que, “a um ano de eleições, só está a pensar já na sua reeleição”, mas mostrou-se confiante de que os portugueses “não voltarão a dar-lhe a sua confiança”. (CONTINUA) NB: NOS DIVERSOS PODERÁ LER O TEXTO TODO (post 1)E NOS COMENTÁRIOS PODERÁ VER A POSIÇÃO DO Dr ANTÓNIO COSTA, O OUTRO CANDIDATO À LIDERANÇA DO PS!

1 comentário:

  1. (CONTINUAÇÃO DO TEXTO DO POST:PS DECLINA O CONVITE DO PSD)

    «Costa lembra reforma de 2007

    Enquanto isso, nos Açores, o outro candidato à liderança do PS, António Costa, considerava que a sustentabilidade da Segurança Social não exige cortes nas pensões, mas a criação de emprego, acrescentando que o primeiro-ministro não apresentou uma proposta de reforma.

    "Este Governo está esgotado nas suas soluções e aquilo que o primeiro-ministro disse sobre a reforma da Segurança Social não é uma proposta de reforma, o que ele vê como reforma são o corte das pensões e esta ideia que tem que nós temos de escolher entre o futuro dos nossos filhos e o presente das nossas mães", frisou.

    Para António Costa - que falava em declarações aos jornalistas na ilha do Faial, onde apresentou a sua candidatura aos socialistas açorianos -, o que põe em causa a sustentabilidade do sistema da Segurança Social não é o valor das actuais pensões, mas "a crise económica".

    "Só o desemprego e a emigração, por perda de salários e por perda de contributos, criaram uma fragilidade de 8 mil milhões de euros", frisou.

    O candidato à liderança do PS salientou que foi feita uma "grande reforma" da Segurança Social durante a governação socialista "muito elogiada em Portugal e em toda a União Europeia, como a reforma que mais contribuiu para a sustentabilidade futura do sistema".

    Nesse sentido, defendeu que é necessário "estabilizar as pensões de hoje e ir acompanhando no futuro, na Concertação Social", para que se crie "um equilíbrio positivo entre a política de rendimentos, entre a sustentabilidade do sistema e o crescimento económico".»(IN PÚBLICO)

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