[TRAZIDO DO BLOG ASAS DA MONTANHA 811/11)9
COISAS DE TAROUCA: UM RETRATO À LAMINUTA DA PARÓQUIA!
«Inquérito Paroquial
Este inquérito, levado a cabo pelo jornal Sopé da Montanha, não teve por finalidade ser abrangente, nem exaustivo nem perfeito. Apenas uma amostra da realidade paroquial.
Bem-haja a todos os que colaboraram com o jornal.
Destaques:
1./Confirma-se que Castanheiro do Ouro é a população mais jovem da Paróquia. Mais crianças, mais jovens e mais casais novos.
Se tivermos em conta que é o povo de mais recente fundação – o que era o Castanheiro do Ouro há cem anos? – compreendemos de imediato esta realidade.
Esta realidade faz ressaltar a necessidade de uma capela naquele povo onde não existe qualquer templo.
2./Quintela, Vila Pouca, Ponte das Tábuas e Teixelo são as povoações mais envelhecidas, despovoadas e com menos gente nova.
3./Existem 476 pessoas com idade inferior a 25 anos. Isto numa paróquia do interior deste país, é muito significativo.
Quantos vão ficar por aqui? Esta é a questão que preocupa. Sem emprego local, não é possível fixar as pessoas. Os jovens, mormente os que adquirem mais formação e cultura, debandarão, empobrecendo-nos.
Só 120 casais têm menos de 40 anos!
Enquanto se reduzir Portugal a uma faixa de 20 km ao pé do mar, enquanto não se olhar solidariamente para o todo nacional, enquanto não houver políticas a sério que promovam o desenvolvimento do interior, continuaremos a assistir à desertificação do mesmo interior e à superconcentração de pessoas no litoral, com toda a carga de inconvenientes que daqui resulta.
4./91 pessoas, com mais de 30 anos, permanecem solteiras. E não consta que optassem pela vida sacerdotal ou religiosa (frades ou freiras). É certo que nem toda a gente tem vocação para o casamento. É certo que alguns destes cidadãos, em virtude de deficiências e de doenças, ficaram solteiros. Contudo o número parece exagerado.
5./123 pessoas têm mais de 80 anos. Que maravilha! Mas tal exige políticas ativas de apoio à 3ª idade, para que os idosos se sintam cidadãos de pleno direito, perfeitamente integrados e respeitados.
6./Depois dos povos maiores – Tarouca e Castanheiro do Ouro – Arguedeira aparece com a povoação com mais equilíbrio etário. É significativo o número de crianças, jovens e casais novos que aí vivem.
7./171 viúvos. Um desafio para a sociedade e para quem governa. Como vive esta gente? Que apoio familiar recebe? Como é que a sociedade se solidariza com estas pessoas?
Publicada por Paróquia de Tarouca »
(DEIXADO NO POSTE-ZERO DE NOV/2014)
EM DESTAQUE: RETIRADO DO TEXTO DO POST
ResponderEliminarINFORMAÇÃO:
ResponderEliminarESTE POST VAI SER RECOLHIDO PRA SER "EDITADO". PROMETEMOS VOLTAR A DIVULGA-LO COM O Nº25!
GRATOS PELA V/COMPREENSÃO!:)
A MODERADORA PRINCIPAL DO TAROUCAndo
INF.:SÓ AGORA FOI PUBLICADO DEFINITIVAMENTE!(apesar do "rettrato"!...)
EliminarINF.:O CÓDIGO ANTERIOR ERA MTO GIRO "HOUVIAM"!!!
Eliminar171 viúvos?! Muito bem.
ResponderEliminarE quantas viúvas?
Assina: o Marquês
Está aqui uma boa base de trabalho. Parabéns a quem o fez. Espero que seja aproveitado por quem tem que decidir. Neste grupo incluo também o Páraco que pensa muito nas crianças e jovens da catequese, e ainda bem, mas não tem feito ouvi a sua voz em relação aos idosos. Por exemplo, porque não criar uma sala de convivio para os idosos no Centro Paroquial??
ResponderEliminarCaro Anónimo:
EliminarA avaliar pelo último post do blog Asas da Montanha, o Sr Padre Carlos não terá gostado lá muito do seu comentário. Bom, mas admito ser só impressão minha!
Micá de Cá
Procurei enviar o comentário que se segue para o blog asas da montanha, mas não consegui.
Eliminar«Está aqui uma boa base de trabalho. Parabéns a quem o fez. Espero que seja aproveitado por quem tem que decidir. Neste grupo incluo também o Páraco que pensa muito nas crianças e jovens da catequese, e ainda bem, mas não tem feito ouvi a sua voz em relação aos idosos. Por exemplo, porque não criar uma sala de convivio para os idosos no Centro Paroquial??». A ideia era justamente para mostrar que um lar talvez não seja preciso mas um centro de dia há muito que faz falta. Mas ao que parece aquele blog é muito seletivo nos comentários que deixa passar!!!
desta vez o blog asas da montanha até deu o código (228), mas mesmo assim não foi possível enviar o comentário anterior.
EliminarSERÁ UMA REACÇÃO (inflamada) OU TÃO-SÓ UMA COINCIDÊNCIA?!
ResponderEliminar«QUINTA-FEIRA, 13 DE NOVEMBRO DE 2014
Terá Tarouca falta de Lares para idosos?
No concelho de Tarouca existem várias instituições destinadas aos idosos.
A Santa Casa da Misericórdia de Tarouca, Várzea da Serra, Vila Chã do Monte, Mondim da Beira têm Centro de Dia e apoio domiciliário. E está em construção o Centro de Dia de Salzedas.
A Santa Casa da Misericórdia de Tarouca e Várzea da Serra têm também internato.
À volta do concelho, temos Lamego, Queimada, Ferreirim, Sever, Alvite, entre outros Lares.
Serão precisos mais? Muito sinceramente, penso que não. Podemos é vir a ter algum excesso de oferta face à procura.
Já me chegaram informações de privados que querem implantar Lares nesta zona.. Tratando-se da iniciativa privada, não podemos estranhar que se situe na lógica do investimento lucrativo.
Dada a situação económica do país que não permite os investimentos necessários, as instituições de solidariedade vêm-se forçadas a praticar preços que não desejavam, o que exige dos familiares do idoso uma sobrecarga de sacrifícios muitas vezes difícil de suportar. É que tirando os muito ricos, a vida não está fácil para ninguém.
A mim custa-me muito verificar que um idoso que trabalhou de sol a sol, no outono da vida, tenha necessidade da ajuda dos seus filhos para custear o Lar, porque a sua reforma é miserável.
É claro que existe o dever de solidariedade que não é só de cima para baixo (de pais para filhos), mas também de baixo para cima (filhos para pais). Isto não está em causa. O que está em causa é a desumana sensação do velhinho. Como dizia aquele senhor meu amigo: "Sinto-me um inútil! Trabalhei como um escravo durante toda a vida e agora tenho de viver da ajuda dos meus filhos para pagar o Lar. Nem um tostão me resta para as minhas coisinhas!"
O que me parece importante é que as famílias saibam acolher os seus idosos e doentes. Mais do que os Lares, os idosos apreciam o seu lar e o dos seus.
O que se ouve é que a vida mudou, os filhos trabalham, muitos emigraram e não têm disponibilidade nem condições para acolher e tratar dos pais idosos. Todos sabemos que a vida mudou e que em muitos casos isso é verdade. Mas em todos? Vê-se por aí gente que tem mais do que tempo, mas não está para aturar os velhinhos e corre com eles para os Lares onde as visitas nem sequer são frequentes... E depois ainda se queixam dos preços!
Nesta linha, é muito importante a solidariedade do cidadão. Não podemos pensar que a solidariedade é lá com o governo e as instituições solidárias. Cidadão não solidário é um não-cidadão.
As visitas aos doente ou velhinho, as pequenas ajudas, a atenção a casos-limete e correspondente alerta às instituições... são hoje fundamentais.
Normalmente quem mais protesta contra a situação dos idosos é quem nada faz por eles. Estes bem-falantes resolvem tudo atirando a responsabilidade para os outros. Talvez para não escutarem a voz solidária do coração.
São precisas mais instituições que acolham idosos? Penso que não.
Certamente será preciso um esforço para operacionalizar serviços, organizando-os e fomentando a inter-ligação para que seja aproveitado melhor o pouco dinheiro existente e para que o serviço prestado tenha melhor qualidade.
POSTADO POR ASAS DA MONTANHA À(S) 17:06 SEM COMENTÁRIOS: LINKS PARA ESTA POSTAGEM»
Procurei enviar o comentário que se segue para o blog asas da montanha, mas não consegui.
Eliminar«Está aqui uma boa base de trabalho. Parabéns a quem o fez. Espero que seja aproveitado por quem tem que decidir. Neste grupo incluo também o Páraco que pensa muito nas crianças e jovens da catequese, e ainda bem, mas não tem feito ouvi a sua voz em relação aos idosos. Por exemplo, porque não criar uma sala de convivio para os idosos no Centro Paroquial??». A ideia era justamente para mostrar que um lar talvez não seja preciso mas um centro de dia há muito que faz falta. Mas ao que parece aquele blog é muito seletivo nos comentários que deixa passar!!!