(55)EUROPEIAS/2014: ÚLTIMA SONDAGEM NACIONAL E EUROPEIA!(europeias/14)

[trazido do jornal de negócios (adap)]------[FALTAM 10 DIAS]

EUROPEIAS/2014: ÚLTIMA SONDAGEM NACIONAL E EUROPEIA!(europeias/14)

A mais recente e penúltima sondagem do “PollWatch” ainda atribui a vitória ao PPE, que deverá continuar a ser o maior partido no novo Parlamento Europeu, mas o grupo socialista surge a apenas três lugares de distância.

I-PREVISÕES NA EUROPA:

O grupo socialista europeu (S&D), de que faz parte o PS português, encurtou de 11 para apenas três lugares a distância que o separa do Partido Popular Europeu (PPE) que deverá manter-se como a família mais numerosa no novo Parlamento Europeu. Nesta família de centro-direita integram-se o PSD e o CDS que concorrem coligados na "Aliança Portugal" às eleições de 25 de Maio para o Parlamento Europeu.

Segundo a mais recente e penúltima sondagem do “PollWatch”, o PPE terá 212 lugares no novo hemiciclo ao passo que os socialistas ocuparão 209, num total de 751 assentos. Se estes resultados se confirmarem, o PPE será o partido que mais poder perderá no novo Parlamento Europeu, passando a dominar 28% dos lugares, quando nesta última legislatura, na sequência das eleições de 2009, controlava 36%. Já os socialistas verão o seu peso relativo subir, de 25% para 27,8%.

  

À partida, a Aliança dos Democratas e Liberais (ALDE) permanecerá como o terceiro maior grupo, com 63 lugares. Já o grupo de esquerda mais radical (GUE) quase duplicará o seu peso, ficando com 52 assentos. A batalha pelo quinto lugar poderá ser ganha por um outro grupo muito crítico do rumo da Europa – os reformistas do ECR – que deverão ficar à frente pela Europa da Liberdade e Democracia (39) e dos Verdes (38), que, segundo esta sondagem, deverão ser um dos grandes perdedores destas eleições.

Contudo, há uma “reserva” enorme de 95 deputados não-inscritos de onde poderá surgir a terceira maior força política no novo Parlamento Europeu abertamente eurocéptica. Entre estes, estão os 23 eurodeputados que poderão ser eleitos pela Frente Nacional de Marine Le Pen, os cinco eleitos pelo Partido da Liberdade de Geert Wilders e os 24 que deverão ir para Estrasburgo pelo UKIP de Nigel Farage - todos eles deverão ser os mais votados em França, na Holanda e no Reino Unido, respectivamente.

II-PREVISÕES PARA PORTUGAL:

Os resultados do “PollWatch” assumem para Portugal a média das sondagens realizadas pela Eurosondagem, que antecipam a vitória do PS com 37,8% dos votos, o que lhe permitirá eleger 10 eurodeputados, ficando a Aliança Portugal em segundo lugar, com 33,8% dos votos e 8 eleitos para Estrasburgo. A CDU com 10,7% dos votos (2 eurodeputados) e o Bloco de Esquerda, com 6% e um eleito para o novo Parlamento Europeu, completam a lista de 21 eurodeputados que os portugueses elegerão nesta sua sétima votação para o Parlamento Europeu.

Segundo as novas disposições do Tratado de Lisboa, a tendência do voto dos europeus será tida pela primeira vez em conta pelos líderes europeus quando estes escolherem - provavelmente em Junho - o sucessor de Durão Barroso, que termina o seu segundo mandato como presidente da Comissão Europeia no fim de Outubro.

III-OUTROS: CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA UE:

Cinco grandes partidos europeus nomearam candidatos à presidência do Executivo comunitário. O PPE nomeou Jean-Claude Juncker, antigo primeiro-ministro do Luxemburgo e antigo presidente do Eurogrupo que, em caso de vitória do seu grupo, terá boas chances de substituir Barroso. O candidato do PSE é Martin Schulz, até há pouco presidente do Parlamento Europeu; os Liberais e Democratas escolheram Guy Verhofstadt, antigo primeiro-ministro da Bélgica e actual líder do grupo liberal no Parlamento Europeu; os Verdes nomearam um duo de ex-eurodeputados, o francês José Bové e a alemã Ska Keller; e a Esquerda radical Europeia apresentou como candidato Alexis Tsipras, líder do partido grego Syriza.

(Correcção às 19h20: corrige votação prevista para o PS)