Páginas

sexta-feira, 16 de maio de 2014

(58)EUROPEIAS/14: AS IDEIAS PRINCIPAIS DAS 16 CANDIDATURAS PORTUGUESAS!



ENVIADO POR: MICdT/MOVIMENTO LILÁS!



EUROPEIAS/2014: AS IDEIAS PRINCIPAIS DAS 16 CANDIDATURAS PORTUGUESAS!(post informativo)


FALTAM 10 DIAS!

Pontos essenciais dos programas eleitorais dos 14 partidos e duas coligações que se candidatam às eleições para o Parlamento Europeu de 25 maio, seguindo a ordem com que se apresentam nos boletins de voto:

1- Partido Socialista (PS):
No manifesto eleitoral às europeias, o PS demonstra confiança numa "nova forma de estar na Europa" e reclama "emprego e crescimento" e uma voz "muito mais forte" de Portugal no seio da União Europeia (UE).
Num documento de 32 páginas, intitulado "Mudança" e com o subtítulo "Mudar Portugal, Mudar a Europa", os socialistas abordam o espaço europeu mas não esquecem a situação de Portugal, que "merece outro futuro" que "só pode acontecer se o governo da Europa e o governo do país mudarem".
Finanças públicas sustentáveis e ao serviço do desenvolvimento, uma estratégia para a energia, aposta no mar, valorização da agricultura e mais igualdade e transparência na democracia europeia são também pilares do manifesto do PS, que apresenta como cabeça de lista Francisco Assis.
Para Francisco Assis, “um bom resultado é ganhar”. Nas últimas europeias, o PS elegeu sete eurodeputados.
2- Nova Democracia (PND)
O PND é contra a União Europeia e a favor do regresso à Comunidade Europeia, onde cada Estado-membro mantenha a sua independência e faculdade de dizer “não”.
Assumindo-se como um partido euro-crítico, o PND defende “uma mudança de rumo na União Europeia, de dar um passo atrás no sentido da Comunidade Europeia, onde todos os países têm interesses em comum mas podem dizer não às leis e às propostas que não funcionem a favor do país”.
O cabeça de lista do Partido Nova Democracia (PND), Eduardo Welsh, vai centrar a sua campanha eleitoral na Região Autónoma da Madeira devido à crise económica, mas espera fazer algumas incursões em Portugal continental.
3- Partido da Terra (MPT)
Liberdade, justiça e solidariedade são os três princípios do manifesto eleitoral do MPT, que tem como cabeça de lista o antigo bastonário da Ordem dos Advogados, António Marinho e Pinto.
O MPT é contra o Tratado Orçamental e defende um regresso ao espírito do Tratado de Roma e à “pureza” fundadora da UE.
“Se formos eleitos, não só um, mas dois ou três ou mais eurodeputados, iremos ter um combate muito grande no PE. Haverá vozes portuguesas que defendam os interesses de Portugal no Parlamento Europeu”, diz Marinho e Pinto.
4- Movimento Alternativa Socialista (MAS)
A realização de um referendo ao euro é uma das propostas do MAS às eleições europeias, que apresenta como cabeça de lista o dirigente Gil Garcia.
Quanto à meta eleitoral do MAS, na primeira vez que o partido vai às urnas, a luta é pela eleição de um eurodeputado, apesar de Gil Garcia, antigo militante do Bloco de Esquerda, admitir que tal seja “difícil porque o MAS é uma força política nova”.
5- Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN)
Defensor de uma Europa que reconheça “os direitos dos animais, da natureza e das gerações futuras de humanos e não humanos”, o PAN propõe “uma profunda reforma do sistema financeiro” ou a adoção de “indicadores alternativos” ao Produto Interno Bruto (PIB), apresentando o PAN a Felicidade Interna Bruta (FIB) como modelo de desenvolvimento.
O PAN, que apresenta como cabeça de lista o docente Orlando Figueiredo, quer “reestruturar toda a Europa” e exige a eliminação de apoios da Política Agrícola Comum (PAC) e a “interdição de todos os espetáculos e formas de entretenimento que envolvam o uso e a exploração de animais”.
6- Partido Operário de Unidade Socialista (POUS)
O POUS quer aproveitar a campanha eleitoral para rejeitar todas as instituições da União Europeia (UE) e mostrar como todas elas, incluindo o Parlamento Europeu, constituem “um dispositivo supranacional posto de pé para tentar prolongar a desordem e o caos provocados pela sobrevivência do sistema capitalista”.
Repor os salários e as pensões, acabar com o trabalho precário e pôr fim ao processo de privatizações são outros dos objetivos do POUS às eleições europeias, que tem como cabeça de lista a ‘repetente’ Carmelinda Pereira.
7- Partido Trabalhista Português (PTP)
O desemprego, a morosidade na justiça e a procura da criminalização do ato público ruinoso são as bandeiras do PTP na campanha eleitoral.
José Manuel Coelho, deputado na Assembleia Legislativa da Madeira, é o cabeça de lista do PTP às eleições de 25 de maio, que pretende ganhar votos no eleitorado à direita descontente com o Governo.
Na primeira vez que concorre às europeias, o PTP está otimista quanto à possibilidade de eleger um eurodeputado, apesar do objetivo maior passar por “voltar a implementar o PTP a nível nacional”.
8- Livre (L)
O Livre, que se estreia nas urnas, reclama ser o partido que tem o programa eleitoral “maios completo e bem fundamentado” de todos os que vão a sufrágio a 25 de maio.
Entre as 67 medidas apresentadas “para mudar mesmo a UE”, o Livre propõe revogar o Tratado Orçamental, levar a ´troika´ ao Tribunal de Justiça da UE, convocar uma conferência de resolução da dívida, tributar as empresas multinacionais e lançar um programa de recuperação dos países do Sul.
O Livre apresenta como cabeça de lista Rui Tavares, o eurodeputado eleito em 2009 nas listas do Bloco de Esquerda, mas cuja delegação abandonou em 2011, passando a independente.
9- Bloco de Esquerda (BE)
Marisa Matias, que se recandidata, é a cabeça de lista do BE às europeias, eleições em que o partido almeja eleger dois eurodeputados (menos um do que conquistou em 2009).
O BE defende uma “solução urgente para a reestruturação das dívidas das economias periféricas, bem como as reformas do sistema financeiro prometidas na sequência da crise financeira mas nunca concretizadas”.
Rejeitando “mais sacrifícios em nome do euro”, o Bloco pretende “fazer o resgate da democracia contra o federalismo burocrático”, sempre na defesa de Portugal e de “outra Europa” à atual.
10- (PCTP/MRPP)Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses/Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado (PCTP/MRPP)
O PCTP/MRPP defende a eleição de um ou mais representantes para o Parlamento Europeu a fim de “derrubar o Governo de traição nacional PSD/CDS e substituí-lo por um novo, democrático e patriótico”, além de “recusar sempre e também o voto na candidatura do PS”.
Além de “repudiar a dívida pública”, o PCTP/MRPP, que apresenta como cabeça de lista Leopoldo Mesquita, quer também que Portugal abandone a moeda única europeia, propondo a reposição do escudo com um valor cambial igual ao do euro, ou seja, “cada novo escudo valerá um euro, representando um valor cerca de 200 vezes superior ao do antigo escudo”.
11- Portugal Pro Vida (PPV)
O PPV apresenta às eleições de 25 de maio Acácio Valente como cabeça de lista, que acalenta a esperança de eleger pelo menos três eurodeputados.
O PPV quer “revitalizar os valores que presidiram à formação da União Europeia: solidariedade, subsidiariedade e no humanismo entre as nações”.
No seu programa eleitoral, o PPV defende que a “natalidade é o fator principal de desenvolvimento humano de qualquer economia”, propondo uma “Europa das Nações e movida pelos valores humanos”.
12- Partido Democrático do Atlântico (PDA)
O antigo eurodeputado socialista Paulo Casaca é o cabeça de lista ao Parlamento Europeu do PDA, partido que está sedeado nos Açores.
Posicionando-se entre "os eurocéticos e os euroconformistas", o PDA assume compromissos para os Açores no âmbito dos sectores da agricultura e dos recursos marinhos.
"Primeiríssima das prioridades: salvaguardar uma exploração sustentável dos recursos marinhos dos Açores, solidariedade total com os pescadores dos Açores. Segunda e muito próxima dessas prioridades: total apoio e solidariedade à agricultura açoriana, fazer com que o regime das Regiões Ultraperiféricas torne o menos difícil possível a atividade agrícola na nossa região", refere Paulo Casaca.
13- Partido Nacional Renovador (PNR)
A candidatura do PNR às eleições europeias vai bater-se pela saída de Portugal da União Europeia.
“O PNR apresenta-se uma vez mais às eleições europeias para dar continuidade a um projeto iniciado nas eleições anteriores, para demonstrar, contrariamente à maior parte das forças políticas, que a presença de Portugal nesta UE prejudica gravemente o país”, afirmou o cabeça de lista do partido, Humberto Nuno de Oliveira.
14- Coligação Democrática Unitária (CDU)
A CDU, que inclui PCP, "Os Verdes" e Associação Intervenção Democrática, apresenta como cabeça de lista João Ferreira, que se recandidata ao cargo de eurodeputado.
A CDU propõe defender no Parlamento Europeu o "fim imediato do programa da ‘troika'" e o "reconhecimento da insustentabilidade da dívida pública portuguesa, além de prometer continuar a intervir em Bruxelas e Estrasburgo na defesa da uma "política alternativa, patriótica e de esquerda".
A CDU pede um reforço nas eleições (em 2009 elegeu 2 eurodeputados), com a eleição de mais deputados para “a defesa dos interesses nacionais, dos trabalhadores e do povo português”.
Segundo a coligação, “os objetivos eleitorais em concreto passam pelo reforço da CDU, em todas as dimensões em que se disputam umas eleições, não só naquilo que tem que ver com o número de eleitos, mas também em termos de expressão eleitoral”.
15- Aliança Portugal (PPD/PSD – CDS/PP)
O cabeça de lista da coligação entre PSD e CDS-PP às eleições europeias é o social-democrata Paulo Rangel, surgindo o primeiro nome indicado pelos centristas, Nuno Melo, em quarto lugar.
O manifesto eleitoral da coligação PSD/CDS tem 101 pontos, que estão divididos em quatro partes, defendendo o primeiro ´capítulo´ uma reforma institucional da União Económica e Monetária.
No segundo ´capítulo', a coligação defende a necessidade de políticas de proteção dos mais carenciados, enquanto, na terceira parte do manifesto, os partidos do Governo insistem na instituição de uma União Bancária efetiva, com um sistema único de supervisão e um fundo europeu de garantia de depósitos.
O líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, já afirmou que a eleição de nove eurodeputados da coligação de centro-direita é o objetivo ambicionado. Em 2009, os dois partidos concorreram separados, tendo o PSD elegido 8 eurodeputados e o CDS dois.
16- Partido Popular Monárquico (PPM)
A candidatura do PPM às eleições europeias, defende a “mutualização da dívida” e propõe uma “pensão social europeia” e um “fundo de resgate para as famílias sobre-endividadas”.
O PPM, que apresenta como cabeça de lista Nuno Correia da Silva, defende também a necessidade de uma “Europa justa e solidária”, contra a “redução de salários”.

Diário Digital/Lusa




[RETIRADO DO DIÁRIO DIGITAL (adap)]



1 comentário:

  1. INFORMAÇÃO ADICIONAL:

    O MOVIMENTO LILÁS JÁ PUBLICOU MAIS 3 TEXTOS, SENDO QUE UM DELES FALAVAM (dos perigos) DA ELEVADA ABSTENÇÃO E OUTRO DAS EVENTUAIS CONSEQUÊNCIAS DOS POLITICOS DE MISTUREM TUDO (europeias/autarquicas/legilativas).

    NESTES DOIS TEXTOS PERGUNTAVAMOS " A QUEM É QUE ISTO INTERESSA?". ATÉ AQUI PARECE QUE OS BENEFICIADOS ERAM OS PARTIDOS DITOS DO "CENTRO" (ps e psd), MAS ESTAS ELEIÇÕES, TAL COMO ERA EXPECTÁVEL, TEM MOSTRADO QUE ESTA "BRINCADEIRA" ESTÁ É A FAZER IMERGIR OS EXTREMOS: PRIMEIRO NA HUNGRIA, DEPOIS NA FRANÇA E AGORA NA GRÉCIA.

    ASSIM, VOLTAMOS PERGUNTAR: A QUEM INTERESSA "CONFUNDIR" O POVO?!

    MICdT/MOVIMENTO LILÁS

    ResponderEliminar