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segunda-feira, 21 de julho de 2014

(47)DISPUTA DA LIDERANÇA NO PS:ENTREVISTA DO Dr ANTÓNIO COSTA!(jornal público)

[TRAZIDO DO FB: JORNAL PÚBLICO(20/7)] [DISPUTADA LIDERANÇA DO PS: E AOS POUCOS E POUCOS VAMOS CONHECENDO AS IDEIAS DOS 2 CANDIDATOS!(antónio conta] «ENTREVISTA "Seria um privilégio para o país poder ter o engenheiro António Guterres como Presidente da República" [SÃO JOSÉ ALMEIDA e NUNO SÁ LOURENÇO 20/07/2014 - 07:31] António Costa diz que quer devolver o protagonismo à política e aos valores. Garante que tem os militantes do PS com ele, rejeita fazer comparações com o actual secretário-geral, e garante que, se for líder, Seguro tem lugar nas listas para as legislativas. Aos 53 anos, António Costa é candidato a candidato a primeiro-ministro pelo PS nas primárias de 28 de Setembro. Presidente da Câmara de Lisboa, já foi deputado, eurodeputado, secretário de Estado e ministro dos Assuntos Parlamentares e também ministro da Administração Interna e da Justiça. Tem dito que não vai fazer promessas. Mas se não tiver propostas concretas como quer que confiem em si? Quando apresenta o seu programa? Temos de colocar este processo em perspectiva. É uma caminhada que tem uma primeira etapa a 28 de Setembro e depois tem uma etapa decisiva, chamada eleições legislativas. Apresentarei o programa de Governo antes das legislativas e depois do Congresso do PS. Porque, aliás, há que aproveitar muito do trabalho que foi feito. Há que contar com o contributo de todos aqueles que me apoiam e os que não apoiam neste momento. Este é o momento de apresentar uma estratégia política, linhas orientação geral e a visão que tenho para o país. Mas tem de ter um documento. No âmbito da agenda da década tenho definido bem os domínios de acção. Dia 26 vou organizar uma convenção nacional em Aveiro em torno de diferentes temas da agenda da década e que devem enformar as prioridades que devem marcar a elaboração de um programa de governo e uma alternativa do PS. O seu discurso aposta muito no regresso da política, contra um discurso tecnocrático. Essa é uma opção política de base. Até porque um dos problemas que nós temos hoje é perceber que a técnica é um instrumento. Agora aquilo que comanda, na qual assenta a escolha democrática, é a escolha política. Faz um discurso político, que procura devolver esperança e confiança as pessoas e que procura mobilizar com base no carisma, mas depois falta o resto. É evidente que há uma componente de liderança que é fundamental. Na escolha de uma liderança há que ter e conta a capacidade de liderança. E um dos requisitos de liderança é o incutir energia, força inspiradora e de mobilização de quem nos dirige. É uma opção política de fundo hoje repor a política no comando dos destinos do país. E a política antes de assentar em opções técnicas, assenta na escolha de valores. A vida em sociedade não é simplesmente vivermos lado a lado, uns com os outros. É uma partilha de valores e os laços sociais que entre nós estabelecemos. E a técnica? Um dos grandes problemas que estamos a viver resulta do facto de a direita ter construído esta ilusão de que as opções políticas que lhe estão subjacentes resultam de meras necessidades ou determinismos técnicos. Ora, é falso. Não podemos aceitar como determinismo técnico aquilo que assenta em opções políticas. E aquilo que reforça a democracia é a escolha democrática ser feita em torno de políticas e em nome de valores. Se há coisa que se perdeu na sociedade portuguesa foi a desvalorização dos valores e a desvalorização da política. Se me pergunta a mim se a técnica é necessária. Com certeza. Devo ser das pessoas que há mais anos consecutivos exerço funções executivas. E se as exerço é porque tenho bem a noção de que gerir o concreto não se faz só com base em valores. Não fui daquelas pessoas de fazer carreira política escondido na sexta fila da bancada do Parlamento. Desde há muitos anos que estou na primeira fila. Por isso dispenso lições sobre o exercício da acção executiva e não desvalorizo as limitações da técnica, nem acho que o voluntarismo político possa sobrepor-se. Não corre assim um risco de fazer uma campanha populista? Mas há quantos anos é que me conhece? Alguma vez me viu fazer campanha com base no populismo. Sabe que eu tenho uma enorme vantagem em relação a outras pessoas. Posso oferecer o meu passado como garantia. Quando eu era ministro da Justiça, lembrar-se-á, houve uma moda de criminalização da delinquência juvenil e de por todas as crianças criminosas na cadeia e quem resistiu a essa ofensiva populista e defendeu um modelo de prevenção e de intervenção sobre a delinquência juvenil, que deu, aliás, frutos ,fui eu. Quando era muito fácil fazer as campanhas populistas quanto à imigração, houve muito pouca gente a levantar a voz. Eu era ministro da Administração Interna quando tivemos a mais moderna lei da nacionalidade e a mais moderna lei de entrada e saída de imigrantes. Não preciso de prometer no futuro. O meu passado é garantia suficiente de que comigo não há tentações populistas.» (ENVIADO POR:PA/DI) NB:E DEPOIS DE UM PERÍODO MUUUITO ATRIBULADO/INFLAMADO MESMO, EIS QUE SE CONSEGUIU ALGUMA ACALMIA QUANDO FOI APROVADA, POR AMBAS AS PARTES, A COMISSÃO ELEITORAL (ver post 22), E AGORA PARECE QUE JÁ HÁ "ESPAÇO" PRA DEBATER IDEIAS!AGUARDEMOS....

2 comentários:

  1. EM DESTAQUE:RETIRADO DO TEXTO DO POST:

    1-Aos 53 anos, António Costa é candidato a candidato a primeiro-ministro pelo PS nas primárias de 28 de Setembro. Presidente da Câmara de Lisboa, já foi deputado, eurodeputado, secretário de Estado e ministro dos Assuntos Parlamentares e também ministro da Administração Interna e da Justiça.

    2-Dia 26 vou organizar uma convenção nacional em Aveiro em torno de diferentes temas da agenda da década e que devem enformar as prioridades que devem marcar a elaboração de um programa de governo e uma alternativa do PS.

    3-"Seria um privilégio para o país poder ter o engenheiro António Guterres como Presidente da República"

    4-Não fui daquelas pessoas de fazer carreira política escondido na sexta fila da bancada do Parlamento. Desde há muitos anos que estou na primeira fila.

    A MODERADORA PRINCIPAL: ProfAnónima

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  2. INFORMAÇÃO ADICIONAL:

    NO POST 48 ESTÃO AS ÚLTIMAS IDEIAS DO OUTRO CANDIDATO À LIDERANÇA DO PS, Dr ANTÓNIO SEGURO!

    A MODERADORA PRINCIPAL:ProfAnónima

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