quarta-feira, 2 de julho de 2014
(4)SOFHIA DE MELO BREYNER VAI PRÓ PANTEÃO NACIONAL!(mas...)
[SOPHIA VAI PRÓ PANTEÃO NACIONAL, 10 ANÓS APÓS A SUA MORTE, MAS HÁ QUEM DEFENDA QUE A MAIOR HOMENAGEM ERA A SUA OBRA REGRESSAR À SUA ESCOLA! E COMO ELA COSTUMAVA DIZER:(VEMOS), OUVIMOS E LEMOS: NÃO PODEMOS IGNORAR!]
«"Era mais importante estar nas escolas do que no Panteão"
por Joana Emídio Marques
Sophia de Mello Breyner Andresen morreu em 2004 aos 84 anos
Sophia de Mello Breyner será amanhã trasladada para o Panteão Nacional. Dez anos após a sua morte a família preferia que a obra da poeta voltasse aos currículos escolares.
"Panteão, o templo de todos os deuses, transformou-se num túmulo de homens e mulheres aos quais se quer garantir a eternidade." Quem o diz é José Manuel dos Santos, diretor artístico da Fundação EDP, autor do repto de dar a Sophia de Mello Breyner honras de Panteão, no dia em que passam dez anos sobre a sua morte e no ano em que se celebram os 40 anos da revolução de Abril.
A cerimónia decorre amanhã e Sophia sairá do cemitério de Carnide para o Panteão Nacional. Ela que fez do mar uma totalidade idêntica à que ela aspirava aceder com a sua poesia, poderá não ter garantida a eternidade mas terá certamente uma vista mais bela.
Em declarações ao DN, Maria Andresen, filha da poeta, mostrou-se cética em relação a esta trasladação: "Retiraram a poesia da minha mãe dos currículos escolares para lá colocarem poetas menores, considero mesmo que há uma tentativa subterrânea para a obliterarem. Ainda recentemente um poeta português foi galardoado com o prémio Rainha Sofia e não houve por parte dos media uma única referência ao facto de a minha mãe ter sido a primeira portuguesa e a primeira mulher a recebê-lo..."
LEIA MAIS PORMENORES NA EDIÇÃO E-PAPER DO DN:
(ENVIADO POR:PA/DI)
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ResponderEliminarNESTE DIA O TAROUCAndo RECORDA E AGRADECE A SOPHIA, ASSIM:
ResponderEliminarEsta Gente
Esta gente cujo rosto
Às vezes luminoso
E outras vezes tosco
Ora me lembra escravos
Ora me lembra reis
Faz renascer meu gosto
De luta e de combate
Contra o abutre e a cobra
O porco e o milhafre
Pois a gente que tem
O rosto desenhado
Por paciência e fome
É a gente em quem
Um país ocupado
Escreve o seu nome
E em frente desta gente
Ignorada e pisada
Como a pedra do chão
E mais do que a pedra
Humilhada e calcada
Meu canto se renova
E recomeço a busca
De um país liberto
De uma vida limpa
E de um tempo justo
Sophia de Mello Breyner Andresen, in "Geografia"
Tema(s): Povo Ler outros poemas de Sophia de Mello Breyner Andresen
(retirado do site "citador")
«VEMOS, OUVIMOS E LEMOS:NÃO PODEMOS IGNORAR!»
ProfAnónima
«VEMOS, OUVIMOS E LEMOS:NÃO PODEMOS IGNORAR!»
ResponderEliminarCantata da Paz (Sophia de Mello Breyner Andresen)
Vemos, ouvimos e lemos/ Não podemos ignorar/ Vemos, ouvimos e lemos/ Não podemos ignorar | Vemos, ouvimos e lemos/ Relatórios da fome/ O caminho da injustiça/ A linguagem do terror | A bomba de Hiroshima/ Vergonha de nós todos/ Reduziu a cinzas/ A carne das crianças | D'África e Vietname/ Sobe a lamentação/ Dos povos destruídos/ Dos povos destroçados | Nada pode apagar/ O concerto dos gritos/ O nosso tempo é/ Pecado organizado
[TRAZIDO DO FB:CONTA DA TSF(2/7)]
ResponderEliminarHOMENAGEM A SOPHIA DE MELLO
«Panteão/Sophia: Urna saiu da Capela do Rato
Publicado ontem às 18:53
A urna, contendo os restos mortais da poetisa Sophia de Mello Breyner Andresen, coberta com a bandeira nacional, saiu da Capela do Rato em ombros de militares da GNR e foi colocada num armão militar.
O armão militar, puxado por quatro cavalos brancos, é ornamentado com rosas cor-de-chá e é escoltado a cavalo por militares da Guarda Nacional Republicana.
O cortejo fúnebre, agora escoltado pela GNR a cavalo, segue para a Assembleia da República.
O neto da poetisa, Pedro de Mello Breyner Andresen, afirmou, à saída missa, que as honras de Panteão prestadas à avó «não seriam uma ambição sua», mas que a família vê esta homenagem com «um sinal de carinho dos portugueses».
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Publicado ontem às 18:08»
[TRAZIDO DO ASAS DA MONTANHA]
ResponderEliminarEXTA-FEIRA, 27 DE JUNHO DE 2014
«Sophia é símbolo de uma portugalidade de excelência»
Tolentino Mendonça, diretor do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura (SNPC) e responsável pela Capela do Rato, em Lisboa, considera que Sophia de Mello Breyner Andresen é símbolo de “uma portugalidade de excelência”. (...)»
(Continua no Blog Asas da Montanha)
(ENVIADO POR:PA/DI)